13 de janeiro de 2010

As forças do Amor, de Eros e da Sexualidade





As forças que ligam o Universo, são como raio de Sol. Escondem-se do centro do Universo para construir a criação universo, na Terra e em cada criatura. A energia e a consciência são as duas grandes dimensões que dominam ou representam a essência das realidades cósmica e individual. A energia compreende o aspecto quantitativo da vida, a consciência o aspecto qualitativo. Energia e consciência são os dois lados da mesma moeda; Muitas forças operam ao longo dessas dimensões, na realidade da espécie humana sobre a Terra e no continuum espaço-tempo.



Entre essas forças, as três maiores são a força erótica, a força do amor e a força do sexo. Para compreendê-las é preciso examiná-las separadamente embora sejam, na verdade, uma só força. Parecem separadas e têm características separadas quando penetram a personalidade e as funções do ego dos seres humanos.



Essas forças poderosas operam em todos os níveis da existência, não apenas no sexual e não apenas na interação entre homens e mulheres. Sua operação e fusão são a fonte da criatividade e crescimento. O trabalho que fazemos é descobrir os bloqueios ao fluxo dessas forças, para liberá-las e libertá-las. AMOR, EROS E SEXUALIDADE, são parte essencial do nível interior da realidade humana, a Essência, Fluem inexoravelmente, através de cada ser humano. A doença surge quando essas forças são barradas ou desviadas de seu movimento orgânico, natural. Como são muito poderosas o individuo teme, mais que qualquer outra coisa, seu movimento livre e aberto.



A CENTELHA DE EROS



Eros é a força mais importante da existência, com tremendo ímpeto e impacto. É a ponte entre o sexo e o amor. A força erótica age como primeiro estágio de um projétil que é lançado ao espaço para tentar vencer o campo gravitacional da Terra. Quando se apaga Eros pode ficar preso no campo gravitacional, onde fica girando até mergulhar novamente na atmosfera e se desintegrar. Se o projétil tem um segundo estagio, escapa do campo gravitacional, sai para o espaço e estabelece um curso independente no Universo. Como primeiro estágio do projétil, Eros tem vida curta. Dissolve-se se a pessoa não sabe ou não aprende a amar. Mas tira a alma da estagnação, mesmo que seja temporariamente. Faz com que o ser humano seja capaz de se superar, por mais subdesenvolvido que seja. A pessoa egoísta torna-se altruísta, o bandido fica terno, o delinqüente, bom. A pessoa preguiçosa escapa da inércia.



Os diferentes tipos de caráter e personalidade lidam com Eros de diferentes formas. Mas todas as formas evitam a poderosa força unificada de Eros, do amor e do sexo.. As pessoas que tem medo das emoções resistem a Eros porque não querem sentir as emoções associadas a isolamento, tristeza e solidão. Lutam para afastar a força erótica porque não querem SE DAR. Pessoas super emotivas, por outro lado, buscam a beleza dos homens e das mulheres. Para elas, Eros se transforma na eterna busca e na grande tentação. É como pegar alguma coisa de fora, a excitação da vida. No entanto, as pessoas super emotivas querem a livre excitação de Eros, mas não o trabalho penoso de atravessar a ponte para o amor. Acreditam que precisam de Eros para ir de um pico emocional a outro, sem nunca mergulhar na profundeza onde existe dor, mas também a força do amor. Pessoas rígidas, senhoras de si e orgulhosas nunca permitem que a força de Eros as penetre. São como uma parede espessa.



Mas a personalidade e a maneira de sentir não importa muito. Cupido atira a flecha e o homem se vê envolvido com uma mulher. Ele se sente tolo e tem vergonha. A força erótica é tão bonita, tão excitante, tão nova que faz o coração e o corpo reviverem. Vibram como que com uma corrente elétrica, quando Eros permeia de excitação todo o ser.



Mas, quando procurado ou aceito por si só, Eros não dura. Apaga quando o ser humano não quer investir mais energia na relação erótica. E é assim porque é necessário que o ser humano inteiro se empenhe em alcançar o segundo estágio. Para se transformar e dar energia à força do amor, Eros precisa da predisposição da pessoa a se mover em direção ao amor.



A força sexual é uma expressão única de consciência nos seres humanos, uma força que se estende em direção à fusão. As pessoas atraídas sexualmente são como pólos positivo e negativo de um imâ. São puxadas uma para a outra. Elas querem entrar uma na outra, ligar-se uma à outra, fundir suas energias, unificar-se. A sexualidade é uma tremenda força que leva o individuo a um estado de unificação com outro ser humano. Sua atração é virtualmente irresistível e existe em todos os domínios e em todos os níveis de desenvolvimento. A sexualidade existe onde há consciência criativa, como no ser humano. Os humanos são os únicos seres que podem criar com suas consciências. Podem moldar a substância plástica da vida ou podem destruí-la.



Texto extraído do Livro Energética da Essência

Autor: John C. Pierrakos, M. D.

Desenvolvendo a capacidade de Amar e de Curar



8 de janeiro de 2010

A inveja dos que agridem blogs e blogueiros



Sempre que começamos a comentar um reality show, seja A Fazenda, seja o Big Brother Brasil, passamos pela desagradável e constrangedora experiência de vermos os sistemas de comentários dos nossos blogs invadidos por uma turba de almas penadas que erraram o caminho do Umbral (Inferno) e buscaram platéia para verrinarem seus ódios, frustrações e outros sentimentos execráveis, todos motivados pela INVEJA, de modo geral nutrida em relação aos donos dos blogs, os objetos privilegiados de seus sentimentos invejosos. No fundo gostariam de ser blogueiros e bem sucedidos, gostariam de ser quem somos.



Sob a proteção covarde dos usernames Anonimous, Anônimo ou de outros provisórios de sentido gaiato, peejorativos ou mesmo obscenos, para infernizarem blogueiros e seus frequentadores. Geralmente a doença ou os sintomas de desvio dda personalidade começas a se manifestar, quando o fanatismo por algum participante do reality não admite torcidas diferentes por outro/os que não seja o que elegeu como o melhor. Sei que a INVEJA é corrosiva. Tanto tenta destruir ou prejudicar o seu objeto, ou adoece o próprio invejoso, tornando-o cada vez mais obsessivo e mais agressivo.



Como já comecei a ser visitada por esses pobres coitados sofredores (aqui mesmo neste tranquilo blog), decidi fazer caridade à essas pobres almas, postando hoje o artigo de um colega cearence que fala de forma esclarecedora sobre esse mal que, inclusive, é um dos PECADOS CAPITAIS... Leiam, queridinhos Anonymous e compreendam o problema que causa tais desvios de comportamento e transtorno de personalidade. E fiquem sabendo que os sistemas de comentários dispões de novos mecanismos para bloquearem os intrusos agressivos... Portanto, pensem bem antes de entrar nos blogs para tumultuar, agredir e desrespeitar.





A INVEJA

Existe um clichê popular que diz: “A inveja Deus condena”. Será que Deus condena a inveja humana? Se o próprio Deus deu ao invejoso o livre-arbítrio! Um caso a pensar e a refletir. A palavra inveja se reveste de um significado como todas as palavras da língua mãe. Derivação latina invidia tem como apoio maior no desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem, desejo violento de possuir o bem alheio. Existe também o jargão popular de “matar de inveja” que é causar grande inveja a determinadas pessoas. Pesquisa mostra como este sentimento é processado no cérebro e as melhores maneiras de domá-lo. Você seria capaz de dominar seu cérebro? Fica a indagação no ar.



A inveja é definida nos léxicos como “desgosto, mortificação, pesar causado pela vista da alegria, propriedade ou êxito de outrem, acompanhado do desejo violento de possuir os mesmos bens”. “O ser humano costuma admirar e desejar tudo aquilo que não tem. Sendo assim, para muitas pessoas o que chamamos de inveja acaba soando de forma pejorativa. Já para outras, invejar pode significar admiração, um exemplo a ser seguido. Por isso, é importante analisar os dois lados desse tipo de sentimento, seja com um ato de contemplação, seja de cobiça. “A inveja desvendada” (Isto É 2064) – conotação de Fábio Moreira da Silva de Belo Horizonte-MG. Concordamos com a afirmação do leitor, mas podemos dar uma conotação maior à palavra já que ela deriva do verbo invejar e sabemos que o verbo pode trazer variantes de dimensões indefinidas. Vendo pelo lado espiritual, o Espiritismo (e todas as religiões) aponta a inveja como sentimento antagônico ao amor, esclarecendo-nos ser preciso bani-la de nossos corações, sem o que não conseguiremos ser felizes.



A inveja pode ser a víbora que espreita a sua futura vítima há todos os instantes, até encontrar ensejo favorável de inocular-lhe o seu vírus letal. Falamos no verbo invejar e sua sinonímia está ligada ao ter inveja de, olhar invejosamente, desejar vivamente, apetecer, cobiçar (o que é de outrem), ter ou sentir inveja, bem como, tem (ao contrário da quase totalidade dos verbos em - ejar) o e aberto nas formas rizotônicas: invejo (é), invejas (é), invejam (é); inveje (é), invejes (é), invejem (é), etc. Pret. imperf. ind.: invejava,... invejáveis, invejavam. Com forma invejáveis plural de invejável. Quando o hominal só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se “inveja”. Como assinante da Revista “Isto É” gosta de ler com mais acuidade as matérias mais polêmicas e que causam mais impacto aos leitores.



A inveja é uma delas. “O cérebro de invejoso na visão de Claudia Jordão e Carina Rabelo jornalistas responsáveis pela matéria. Dor – Ao sentir inveja, a região do córtex singulado anterior do cérebro, a mesma onde é processada a dor física, é ativada. Quanto mais intenso o sentimento, maior a atividade registrada no local. Prazer – Ao experimentar o shaden-freude, palavra alemã para o sentimento de prazer que o invejoso tem ao notar o infortúnio do invejado, a região do estriado ventral do cérebro é ativada. É nessa área que os sentimentos prazerosos são processados. Faltou em nossa opinião uma descriminação completa de quais sentimentos prazerosos o shaden-freude proporciona. “Insultos, provocações, não retenhas na memória. A inveja é sempre um tributo que a mesquinhez rende à glória.



Tem perdão para a inveja? Irmão é todo aquele que perdoa setenta vezes sete a dor da ofensa, para quem não há mal que o bem não vença, pelas mãos da humildade atenta e boa. A inveja pode causar sensações de irritação como a impaciência, a irritação, as imperfeições morais respondem pelos danos de demorado curso, que se instalam nas criaturas. São eles agentes fecundos da morte, arrebatando mais vida do que o câncer, a tuberculose e as enfermidades cardíacas somados, pois que são responsáveis pelo desencadeamento da maioria delas. A inveja doentia causa irritações sem controle e podem se associar ao que enumeramos acima. Tudo que é doentio pode levar a consequência da imprevisão. O ator Roberto Birindelli, 46 anos diz que: “A minha inveja se repetia em tantos palcos quanto houvesse situações de comparações”.



Já Claudia Neves, designer, 28 anos diz que: “O ex-marido da minha colega me disse que ela tinha ódio mortal de mim e queria me destruir”. Vejam como a inveja toma conotações diferenciadas quando passamos a estudá-la mais fundo. O psiquiatra José Thomé, da associação Brasileira de Psiquiatria revela que salvo os casos patológicos, as pessoas têm livre-arbítrio para viver ou eliminar a inveja. “É um sentimento muito primitivo, que deve ser trabalhado”. A revista coloca alguns personagens que conviviam com a inveja do outro. Antonio Saliere (1750-1825). Seis anos mais velho que Mozart, o compositor italiano não suportava a precocidade do concorrente. Anos após a morte do rival, Salieri corroía-se pela imortalidade da sua obra. Charles Saint-Beuve (1804-1869). Considerado um dos maiores críticos literários da França, Saint-Beuve agonizava diante do brilhantismo do escritor Victor Hugo.



Chegando a cobiçar a esposa e invejava o status do rival, bonito famoso e rico aos 20 anos. Bertolt Brecht (1898-1956) Ao se mudar para os estados unidos da América do Norte (EUA), o dramaturgo alemão ficou indignado ao perceber que ninguém sabia escrever seu nome, enquanto Thomas Mann era o escritor imigrante mais aplaudido do país. Michelangelo (1475-1564) sentiu-se ameaçado pelo brilho de Rafael Sanzio, oito anos mais novo. Insistia que o garoto o plagiava e criava dificuldades na sua relação com o papa. O ambiente de trabalho, por sua vez, é terreno fértil para os invejosos.



Para os invejosos não tem lugar ruim, mas talvez o único lugar que ele não tenha inveja é de estar no lugar de um morto ou falecido. A inveja pode ser um mal ou doença do espírito humano. Pensem nisso!

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Fonte: Postado por O ESPIRITISMO REDIVIVO

Autor: ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE