29 de dezembro de 2009

Uma longa vida esquecida pelo tempo









Ontem, assistindo ao seriado, deparei-me com uma grande tristeza. Mais uma vez comecei a pensar. Pensava tanto que acabei até me esquecendo do que estava assistindo e fiquei pensando naquilo que havia surgido.



Um velinho, já com os cabelos brancos, recebe a visita de seu neto e uma acompanhante. Ele se emociona tanto com a chegada dos dois que acaba se empolgando. Durante esta visita, conta para os jovens algumas lembranças da simples vida que ele teve em sua juventude, mas ao final da noite descobrimos que aquele humilde senhor sofre de Alzheimer.



Pense em como a vida pode ser bela, mas pense também como ela pode ser esquecida numa pequena fração de segundos. Imagine todas aquelas conquistas que você batalhou por toda a sua vida sendo esquecidas. Lembre-se que poderia ser pior, você poderia esquecer aquele que já amou, poderia olhar para o seu rosto e não lembrar que vocês dividiram uma longa caminhada, um ao lado do outro, nos momentos de conquistas e nos momentos de perdas. Poderia ser ainda pior, poderia olhar aqueles que descenderam e não os reconhecer. O estágio que considero como o pior de todos é a perda de identidade, aquele em que se olha no espelho e não reconhece a pessoa que está do outro lado. Não saber como tudo aconteceu para que se chegasse até ali.



Depois de tudo penso: devemos aproveitar as oportunidades logo que elas surgirem e vivê-las intensamente. Devemos também dividi-la com todos aqueles que amamos, pois se no futuro esquecermo-nos de alguns fatos de nossa vida, sempre haverá alguém para nos lembrar. Essa peolhares como uma criança que entra no mundo da fantasia e se perde nas palavras que são contadas pouco a pouco.ssoa não sentirá pena da doença e nem da pessoa que a carrega, ela sentirá uma alegria enorme em recontar tudo Àquilo de que se lembra. Pois a cada momento que a história é recontada surgem novas caras, novos

Um Grande Abraço



William V. Boas

http://www.williampensa.woudpress.com/



22 de dezembro de 2009

Os Idosos também desejam amar, beijar e fazer amor!


 Não tem jeito mesmo, né? A mulherada está com a cabeça virada. Ainda bem! Já não era sem tempo de as garotas entenderem que a vida não acaba porque se amadurece e nem porque se envelhece. Estava na hora mesmo de as meninas entenderem que a vida só acaba quando a gente morre e que não se morre antes de morrer e que só se enterra quem já morreu!
Santo Deus, quanta gente enterrada viva em conceitinhos tacanhos. E o pior é que não ficam nem em formol, mas em tinas de vinagre e daquele vinagre dos mais azedos. Ainda bem que já existe uma turminha por aí tentando provar que não vale à pena viver assim. Que podemos ser novos e felizes enquanto quisermos.

Que mania é essa gente de achar que velho (com todo o respeito que a palavra merece), não pode mais amar? Amar = namorar = beijar na boca = transar, tá gente? Que coisa é essa? Outro dia ouvi uma digníssima senhora expressar sua indignação ao presenciar um casal maduro (45 anos em média) e apaixonado, beijando-se na boca. "Coisa mais feia do mundo, que eu acho, é "velho" beijando na boca", dizia ela. E outras tantas em volta faziam coro.
Não tem idade pra isso não gente! O corpo pede e a gente tem que atender senão adoece. Literalmente falando. E pior, adoece quem está em volta também. Já se foi e bem longe o tempo em que era chique e elegante a mulher negar seus instintos sexuais e fornecer seus maridos para os bordéis, para as casas de tolerância e para as amantes caridosas fazendo de contas que nada acontecia desde que a sociedade não soubesse. Já se foi também, o tempo em que a moça direita namorava até as nove e meia da noite e depois liberava o rapazinho para que ele descarregasse suas energias com as mariposas liberadas.
Pessoal, segundo a OMS, sexo hoje em dia é fator responsável pela qualidade de vida das pessoas. Libera endorfinas, adrenalina e serotonina que são substâncias responsáveis pelas sensações de bem estar, as quais precisamos para aliviar o estresse e evitar as doenças e os sintomas que apresentamos quando da somatização por desequilíbrios emocionais que cada dia mais e mais assolam as mulheres maduras, sozinhas e até mesmo as (mal) acompanhadas.


Que negócio é esse de viver dizendo pra quem quiser ouvir que já não precisa mais disso, que já passou desse tempo, que não quer saber de homem, que isso é coisa de devassa, e viver por aí de consultório em consultório procurando médicos e terapeutas, com dores de coluna, dores de cabeça, dores de estômago, dores na alma e tantas outras dores das quais as mulheres que se negam ao prazer vivem a se queixar.
O que é que tem gente, ter mais de 50 ou 60 anos e ainda pensar e querer "aquilo"? "Aquilo" gera uma ilusão gostosa da qual não podemos abrir mão. A ilusão de que somos imortais. A ilusão de que somos belos e únicos. A ilusão que nos faz partir para as conquistas da vida e a mesma ilusão que nos mantém de pé, bem dispostos e em constante busca por uma vida melhor. "Aquilo" nos faz sonhar e acreditar em dias melhores.
Já ouviram dizer de alguma senhora que vivera uma relação de 50 anos, com um homem só e dentro desta vida se apresentava sempre pacata, séria, triste e insatisfeita e que de repente enviuvou e, quando ninguém esperava, apareceu de casamento marcado com o seu "João" da padaria da esquina, que também enviuvara. E agora, os dois só pensavam em aproveitar a vida. E ela, começou a freqüentar salão de cabeleireiro, lojas de roupas mais coloridas, passou a conversar com as vizinhas e de um modo geral se mostra mais feliz.
E aquela que abdicou da própria vida para cuidar da mãe, que nem doente era, até que ela morresse aos oitenta e cinco anos. E durante toda a sua vida se declarou ilibada! "Eu, hein, estas coisas nem passam pela minha cabeça". E não menos de repente que a senhora do caso anterior, aparece namorando, toda alegrinha já com seus quase 60 anos e disposta a tudo o que a vida puder lhe dar bom. Cá entre nós: Não queria saber, hein? Sei! Todas as pessoas que foram vitimas de suas críticas e maldades que o digam.
Não precisamos ir tão longe não! Mulheres com 35, 40 anos de idade fazem isto também. Abrem mão deste tipo de felicidade por puro preconceito, por má criação e por acreditarem que se é melhor e que se tem mais valor assim. Os conceitos morais são baseados em modelos de comportamento absurdamente loucos e absurdos. Imoral é não ser feliz. Imoral é falar mal de quem quer ser feliz. A verdadeira moral começa com o respeito por si próprio, com o cuidado que se toma com o seu corpo, com os seus pensamentos e com as suas atitudes visando não prejudicar as pessoas a sua volta.  Feito isto, que se viva a vida em plenitude.
Reparem só uma coisa: Existem senhoras e senhoras. Existem aquelas senhoras que implicam com tudo, se queixam de tudo, não saem de casa, incomodam a família de todas as maneiras, vivem de roupas cinza e beges, com os cabelos brancos e sem um batonzinho sequer e pior, contando os dias que faltam para partirem "dessa pra outra vida", sem nenhuma fantasia e nenhuma ilusão. Por outro lado, existem aquelas que dão tudo por uma festinha a mais. Freqüentam bailes, dançam, namoram, se arrumam, telefonam para as amigas, promovem encontros para chás e lanches, ajudam nas casas de caridade, olham os netos, trabalham e por aí vai.
O que será que tem de diferente na vida dessas senhoras? Pode ser o sexo sim! Pode ser que esta senhora toda animadinha ainda se permita uns beijinhos, uns amassos e uma boa e gostosa transa com o seu companheiro seja ele seu marido ou seu namorado ou algum senhor "bacanão" que ela conheceu no último baile.  O quê? Que pouca vergonha. Isso é coisa de velha assanhada. É, mas você já ouviu dizer que normalmente criticamos as pessoas as quais gostaríamos de ser? Com as quais nos identificamos intimamente e invejamos sua coragem na maneira como conduzem a sua vida?

Que terapeuta sem vergonha essa! Só pensa "naquilo"? Ah, mas cada um faz a sua parte, e a minha, graças Deus, é esta!

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Jussara Hadadd é terapeuta holística, especializada em sexualidade


17 de dezembro de 2009

Tudo só vale a pena com a liberdade.



Mesmo solitários, não deixamos de ser duas partes... Uma, deseja ficar em profundo silêncio... Outra quer gritar ao mundo o desejo de amar. Mesmo doentes, não deixamos de ter dois desejos... Um quer a cura imediata, sair da prostração, Outro quer permanecer cercado de cuidados, atenção...


Mesmo perdidos em nossos devaneios, não deixamos de desejar dois destinos... Um quer a glória passageira da fama, Outro quer apenas a vitória sobre nossos dramas, ser feliz no anonimato do tempo. Somos assim, concâvo e convexo.


Luz e escuridão em uma mesma alma, uma parte que ri de qualquer coisa, e outra que chora por nada. Contradição e certeza, Amor e desinteresse, Paz e guerra, Desejos e saciedade. Estranhos personagens que habitam em nós, nessa novela chamada vida.


Por isso, não se estranhe! Viva cada momento da sua vida com intensidade, lembre-se mais das coisas boas...  E por favor, esqueça-se dos maus momentos. Aposente as dores, distraia a ilusão, faça um trato com o amor, e ame muito. E mais do que nunca, Esqueça qualquer rancor Perdoe todas as ofensas, todas as pessoas... As que já fizeram algo que você não gostou, E aquelas que ainda nem erraram.


Seja livre!  Tudo só vale a pena com a liberdade! Até para dizer que quer ficar preso ao velho amor, preso ao velho emprego, preso ao velho sonho, preso em você.  Isso é liberdade total! Essa capacidade de dizer que se ama e que vale a pena ser feliz é uma doce prisão da nossa liberdade de ser simplesmente o que somos!


Postado por Eva.
Autor:Paulo Roberto Gaefke

13 de dezembro de 2009

SOU A MISS IMPERFEITA...



Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!



E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.



Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.



Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.



É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.



Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.



Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.



Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que se lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir dessa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.



Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante' .



8 de dezembro de 2009

AFINAL, QUAL É O LIMITE?



Já que este blog, dentre outras coisas, é um espaço para reflexões sobre temas atuais, quero hoje falar sobre duas “pragas” deletérias que costumam invadir a blogosfera, especialmente quando se trata de realitys show. E atacam com mais virulência, quando o assunto é palpitante e segue no arrepio da fofocalhada maledicente, com base na inveja e na hipocrisia. Vamos então eleger dois fatos mais me causaram irritação: o primeiro diz respeito à incontestável popularidade junto ao imenso e fiel público de Francine , o seu sucesso no trabalho e a seriedade como encara sua vida partículas e a sua imagem pública.




Após oito meses de pós-BBB, a jovem jamais apareceu na mídia a propósito de “barracos em público” (apesar de ter sido provocada para sair do sério por uma certa colega de realiry), trocando de “ficantes”, sendo fotografada aos amassos nas baladas cariocas ou em qualquer atitude reprovável na cidade onde reside, o Rio, ou nas numerosas cidades por onde tem passado no cumprimento de seus compromissos. Apesar desse comportamento irrepreensível, não faltam pessoas maldosas para inventarem fatos desabonadores contra ela, seja porque não torceram por ela, seja apenas por pura inveja. Há blogs que passaram a se ocupar exclusivamente com o achincalhe, o deboche, a injuria caluniosa e os mexericos contra a jovem Francine. É A TREVA!






Realmente, Francine é um fenômeno de popularidade entre seu numeroso público e entre muitos blogueiros que a admiram e apóiam. Como não apoiar uma moça que perdeu um milhão por ter acreditado no pseudo amor de um interesseiro calculista que fez do carisma dela e de uma historinha de amor estudada para encantar o público, a escadinha para seu próprio sucesso? Hipocrisia dele e boa fé dela foram a solução mágica que o falso Romeu usou para ficar milionário. Acho que essa perseguição pós-bbb à Francine já foge ao limite do bom senso e do respeito humano, servindo para um séria reflexão sobre o assunto. Que cada um reflita e tente mudar a postura.


O segundo, refere-se a acusações deslavadamente hipócritas, oriundas do falso moralismo de algumas participantes do reality show da rede Record de TV, ora em exibição, A Fazenda. Protagonizam o show da hipocrisia, da vulgaridade e do falso moralismo duas mulheres, dançarinas, narcisistas, exibidas e muito apoiadas pela maioria que abominam dois participantes, por recusarem fazer parte da panelinha de falsos santarrões.


No domingo, “A Fazenda 2” serviu de cenário para uma discussão fundamental, que diz respeito à boa parte da programação das tevês abertas brasileiras: a baixaria no vídeo. De um lado, Sheila Mello e Adriana Bombom, que conquistaram a tão sonhada fama exibindo o corpão. Do outro, Caco Ricci, modelo e Igor Cotrim, ator.


As duas tomavam banho, metidas em super micro biquínis, quando chegaram Mateus, Segatti e Igor , no banheiro, onde estavam outras pessoas que assistiam ao banho-show de Bombom e Sheilla. Os três puseram uma toalha sobre o colo. Todavia, Igor teve a déia de fazer uma brincadeira, ficando de cueca preta, cobriu-se com a toalha vermelha, fazendo exatamente a mesma coisa que Mateus também fazia, os seja: fingindo que estava excitados.  

                                      

Mas o fato de Igor estar de cueca, mesmo coberto, foi  o bastante para que Sheila (que detesta o rapaz) gritasse : “Igor passou do limite”. Que hipocrisia!  Que dissimulada está se revelando a ex-loura do El Tchan! Que mocinha melindrosa  e  assustadinha!  A falsidade é linda!Observe, nas duas fotos o lado, que Mateus também está com as mãos sob atoalha, acompanhando a brincadeira de Igor,  inclusive

rindo e olhando para Igor. E, enquanto isto, Sheilla e Bombom estavam rebolando, enquanto passavam sabonete nas partes, passando as mãos ensaboadas pelo corpo em contorsões sensuais, fazendo caras e bocas, na risadagem para a platéia masculina sentada no banco fronteiro ao chuveiro. Será que, para Sheila, ela e Bombom não passaram dos limites? Comportaram-se  como mulheres que se respeitam ou como pessoas vulgares e levianas? 




Segundo a reportagem do G7, Caco fez a observação certeira, em relação ao comportamento de Sheila: “Mas ela não fica de quatro na piscina?” Igor não ficou muito atrás, conversando com Xuxa: “A gente tem que ficar vendo elas balançando a bunda, fazendo dança do créu. É vulgar ficar o tempo inteiro balançando a bunda desse jeito”. E fazem isto quase todos os dias...



Na opinião de Caco Ricci, a reclamação de Sheilla e Bombom soava, aos seus ouvidos, como “falso puritanismo” – uma vez que as duas dançarinas expõem o corpo o tempo inteiro – mas não aprofundou muito o argumento, demolidor. O ator fez, também, uma observação curiosa, sublinhando um corte de classe que parece existir dentro desta “Fazenda”, entre participantes de diferentes níveis sociais e culturais. “Não é o tipo de gente que eu me relaciono”, disse Igor sobre as dançarinas. Xuxa, ensaboado como ele sabe ser, tentando se equilibrar entre os dois mundos, saiu-se mal nesta: “Eu ouço os lados e não entro nos lados”.


Acredito que a frase hipócrita da dama injuriada, abre espaço para uma interessante discussão: Qual é o limite? E para quem deve ser imposto os limites? Apenas para os homens? Para homens e mulheres? O que é ser vulgar? Hipocrisia e falso moralismo podem correr às rédeas soltas? Até que ponto, em realitys, vale tudo por dinheiro?




Vamos torcer para que o reality aprofunde esta discussão, útil não apenas para entender melhor o programa, mas a própria programação da tevê brasileira. Ao final do primeiro round, o público escolheu eliminar Bombom da “Fazenda”. É um corpo a menos em cena, mas o debate deve continuar, já que Igor tem tudo para voltar ao paredão de eliminação na próxima quarta-feira.




E VOCÊS, COMO JULGAM OS DOIS CASOS?


By EVA.

7 de dezembro de 2009

Cuide de você em primeiro lugar!









Enorme é o lugar reservado dentro da nossa mente para o que temos de mais intimo e secreto. De tão grande se faz pequeno à medida que pensamos, fantasiamos e do nada reprimimos todas as delícias que cercam nossas lembranças e norteiam nossos sonhos mais íntimos na procura de um lugar ou situação que nos permita ser feliz sem restrições ou controle.







Infinito é o tamanho dos nossos desejos, os quais não valorizamos e suprimimos a todo instante em detrimento à nossa felicidade e em favor da nossa bandeira mais elevada, infelizmente, a da integridade moral. Aquela moral cega, tateada em conceitos sociais pré-fabricados por seres infelizes, encouraçados e amarrados em desilusões, muitas das vezes, plantadas no próprio berço. Desilusões herdadas de mães e pais que, como em um caminho longo e infindável, já traziam consigo os nódulos da tristeza, do desamor e da frigidez.





Indefinível é o estado em que muitos de nós se encontram diante das propostas à felicidade gerada pelo encontro com o outro, homem ou mulher ou os dois quem sabe, mas que sinceramente tenham a capacidade de somar a nós o que nos falta de mais verdadeiro para sermos inteiros.





Inexplicável é o que renegamos em nome de parecermos melhores do que somos sempre expostos ao jugo humano dilacerante no sentido de nos fazer sentir pequenos e imprestáveis quando manifestamos nossos anseios por prazer e liberdade. Quando corajosamente defendemos nosso interesse pelo sexo e pelas trilhas de satisfação a que ele é capaz de nos conduzir. Quando nos entregamos sem amarras nem couraças e nem carapaças ao seu feitiço e a sua proposta de fazer de nós seres plenos em auto conhecimento, alegria, saúde e felicidade.





Incontestável é o que não declaramos ao mundo, mas que em forma de delicioso segredo deixamos crescer dentro de nós e usamos a nosso favor quando o mundo todo desaba lá fora. Em uma ação esperta e perspicaz nos entregamos e entregamos o nosso corpo zombando, em absoluto segredo aos menos capazes de sonhar, nos extasiando e nos derretendo no campo da luxúria oculta entranhada no sonho e no sono que não chega antes que nossos corpos sejam entregues ao deleite de nossas próprias carícias aquelas que ninguém pode saber ou algo contra fazer.





Incontável é o número de vezes em que qualquer pessoa da face da terra pensa e sonha com estas delícias ou em outras, largaria tudo na vida se fosse capaz ou se o cosmos lhe apresentasse de verdade um caminho para esta tal felicidade.





Quantas pessoas vivem de mentiras para satisfazer seja lá quem for, deixando de lado os seus verdadeiros sonhos, deixando que sua existência seja mapeada por outro, pautada em preconceitos estabelecidos por uma sociedade ou cultura familiar que um dia achou que isso ou aquilo seria melhor para ela. Quantas pessoas renegam a própria alma, seu poder criativo, suas sensações mais sublimes, por um rótulo de pessoa correta às vistas dos que as rodeiam.





Não mintam para si mesmos. A humanidade seria melhor, o mundo giraria menos conturbado se cada um de nós cuidasse da sua própria vida de verdade. Se cada um de nós tivesse menos preocupação em demonstrar para o outro que não é errado, que não peca e, que não é feliz. Por que temos tanta vergonha em nos mostrarmos felizes, soltos, leves? Amados e extasiados de muito prazer. Em que consiste a premente necessidade em demonstrar que não somos felizes mesmo que isto nos custe a infelicidade?





Solte-se, liberte-se, se entregue aos seus sonhos, corra atrás deles como louco. Realize todos, mesmo que isto custe a sua paz perante os medíocres, mas que no fundo te traga a paz, a enorme e verdadeira paz, perante a sua grandeza interior.





Você quer viver num mundo melhor, num mundo de paz e de alegria? Cuide de você em primeiro lugar. Realize!





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Jussara Hadadd,  terapeuta holística, e especialista em terapia de casais.