4 de maio de 2018

Livre-se da depressão




O QUE FAZER, QUANDO O ÚLTIMO ESTÁGIO DA DOR HUMANA NOS ATINGE?


Segundo Augusto Cury, nunca devemos desprezar as pessoas deprimidas. Afinal, “a depressão é o último estágio da dor humana”. E ele nos alerta: “antidepressivos tratam a dor da depressão, mas não curam o sentimento de culpa e nem tratam a angústia da solidão”.

Diversos outros pensadores também nos sinalizam os perigos ocultos por trás dessa doença sub-reptícia que muito provavelmente se constituirá no grande mal do século XXI.

Martha Medeiros acrescenta que a “depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem razão aparente. E as razões têm essa mania de serem discretas”.

Há também aqueles que são mais críticos com o comportamento humano relativo a este tema.

Geoffrey Norman, historiador Australiano, faz o seguinte alerta: “muito do que hoje é considerado depressão, não passa de um corpo precisando de trabalho”.

Já Kléber Novartes faz a seguinte provocação: “a pior depressão é aquela que criamos. É, por exemplo, reclamar da falta de um abraço depois de se trancar sozinho em casa”.

E Junia Bretas conclui: “depressão é excesso de passado em nossas mentes. Ansiedade é excesso de futuro. Por isso, o momento presente é a chave para a cura de todos os males mentais”.

Mas o que é a depressão? Consequência ou causa de algo que provoca um vazio na alma, um vazio existencial?

A observação de Lourival Jr. nos parece, sob a ótica espírita, uma boa base para a reflexão que propomos aqui. Ele diz: “no fundo, a depressão nada mais é do que um grito da alma, alertando que seu progresso natural está atrasado”.

Neste texto, não temos a intenção de explicar a depressão, nem tampouco supervalorizá-la ou subestimá-la. Todos nós, muito provavelmente, se não tivemos depressão ao menos convivemos com pessoas depressivas. E, portanto, podemos imaginar a dor na alma que quem sofre deste mal.

Devido à importância que damos ao tema, queremos então propor uma reflexão para aqueles que sofrem desta chaga, consciente ou inconscientemente, e propor uma maneira para prevenir-se dela. Uma reflexão simples e objetiva.

Considere o seguinte: só há duas formas de lidarmos com as circunstâncias da vida: como VÍTIMAS ou como PROTAGONISTAS.

Aí perguntamos: de qual forma você pretende lidar com suas dores da alma daqui em diante?

Se você enfrenta problemas como a depressão, essa é principal escolha que você pode fazer hoje para uma grande mudança em sua vida!

Se você se considera VÍTIMA das circunstâncias que te fizeram e te fazem sofrer, a solução para suas dores não dependerá de você. E isto não é uma boa notícia. Porque neste caso você não terá controle das soluções que poderão eliminar suas dores. Sendo assim, você precisará de ajuda não apenas para encontrar as soluções, mas principalmente para entender as razões que te levaram ao sofrimento, por que você não aprendeu nada ou muito pouco com ele. Se for esta sua escolha, pedimos amorosamente que você procure hoje mesmo o apoio de um profissional da área de PSICOLOGIA. Não hesite também em buscar apoio e orientação de seus familiares e recorra humildemente ao suporte fraterno de sua religião. Corra, você precisa muito de ajuda! E o tempo é fundamental. Quanto mais cedo você contar com apoio, mais rapidamente você encontrará caminhos para superar suas dores existenciais.

Por outro lado, se você tem o desejo ardente de ser PROTAGONISTA, as soluções dependerão muito mais do seu esforço e da sua mudança de mentalidade. E isto é uma excelente notícia.