13 de junho de 2014

Um fundamental segredo de sobrevivência




Li este enunciado em uma mensagem PPs que me foi enviada por uma amiga. Ignoro o nome do autor do texto, mas não pude ignorar a verdade que ele veicula. De fato, conservar o humor não apenas é fundamental para a nossa sobrevivência como faz bem à nossa saúde e às pessoas que convivem conosco. Todavia, eu acrescentaria um outro elemento tão essencial quanto o humor para a sobrevivência e manutenção do nosso equilíbrio emocional e da nossa harmonia interior: saber silenciar nos momentos certos.

Sim, porque o silêncio é uma força imensurável, é uma arma poderosa capaz de levar ao desespero os que, por carência deste fundamental humor, do qual fala o enunciado, fazem da agressividade a válvula de escape e a única linguagem para expressarem as suas frustrações mais dolorosas e mais profundas, quiçá inconscientes e, em alguns casos, com raízes bem fincadas no terreno movediço da inveja, do despeito e de outros sentimentos torturantes para quem os sente.
Se os encaramos, munidas com o bom humor e com a prodigiosa arte de silenciar, iremos recolhendo o que nos dizem e fazem de positivo os bem humorados e de bem com a vida, limitando-nos a sorrir, complacentemente, para o que os mal humorados, insatisfeitos com a pobreza das próprias conquistas nos dizem e fazem de negativo e de execrável.
Há muito aprendi que, se permanecermos em silêncio, frente ao mal que intentam contra nós, mostramos que estamos indiferentes, sem tempo para debates fúteis. Se for uma discussão que deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar, em espernear.
Se isto acontecer, mesmo que a pessoa transtornada do grito destemperado passe ao berro desvairado, não se altere, não perca seu bom humor, apenas olhe com serenidade o triste espetáculo da ira, sorria complacentemente, silencie e siga em frente sem se deixar afetar...

12 de junho de 2014

Infidelidade...

Convencionalismos sobre a felicidade conjugal, direitos sobre a liberdade sexual e outros conceitos pontuam e norteiam os fatores responsáveis pela boa convivência entre homens e mulheres unidos estavelmente. A verdade é que cada um é um e dentro de cada universo humano encontramos um manancial de desejos ocultos, obscurecidos por imposições sociais castradoras e divergentes do objeto de prazer e felicidade que cada um carrega em si. Este pode ser o gatilho que dispara a arma da infidelidade, que atira sem direção e, muitas vezes, acerta o próprio atirador.
A infidelidade, contrariando o que se pensa, não destrói somente a relação amorosa. É, antes de tudo, uma constatação de que a pessoa que mente e engana passa por algum conflito íntimo e pode estar precisando muito mais de auxílio psicológico que de uma aventura vazia e sem sentido. Enganar-se a si mesmo não é saudável. Buscar felicidade na fantasia de um novo amante pode aliviar sintomas de descontentamento, que, na maioria das vezes, é com o próprio ser mais do que com o cônjuge. Por exemplo, insegurança ou baixa autoestima perante o parceiro. Como a maior parte das soluções “fáceis” na vida, a infidelidade não resolve os verdadeiros problemas que causam essas tensões. Só eliminam os sintomas e não os males que o provocaram, que são singulares e que cabem a cada um e a cada casal.
Tem gente que não consegue se relacionar com a beleza ou com a inteligência da pessoa que escolheu para si. O que, no início, era ponto de admiração, virou ponto de humilhação. Há aqueles que não lidam bem com o parceiro bem sucedido, extrovertido e de bem com a vida. Tem outros que não têm paciência com os limitados racionalmente, emocionalmente ou financeiramente. Outros descobrem a feiura da pessoa que escolheu para viver tempos mais tarde e acham que merecem alguém mais belo. Há aqueles que se sentem bons demais, poderosos demais para conviver com aquele que não é tanto assim e, por isso, buscam alguém à altura ou que pelo menos os enalteçam, mesmo que por alguns trocados. Tem aqueles carentes demais, abandonados demais, amados demais.
Tem gente que não consegue corresponder à performance sexual do outro ou não vê nenhum interesse, no outro, de corresponder a sua. Para os homens, está bastando ser homem. Pode ser careca, barrigudo, pobre, grosseiro, sem cultura, baixinho, velho, impotente, casado, chato, bêbado, malandro... Sempre há mulher querendo. Para as mulheres, trair está um pouco mais difícil porque as estatísticas apontam um número muito alto de mulheres para cada homem em várias partes do planeta. Ainda assim, tem muita mulher dando um jeitinho de cair nessa armadilha. É de cada um, gente. E o que define se o recurso é a traição pode passar pelo viés da retidão. Ou será que não? Será somente a insustentável e tão permitida leveza do ser? A oportunidade faz o ladrão, já dizia meu avô. Nossa, como é difícil classificar o comportamento humano sob este aspecto, não é mesmo?

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11 de junho de 2014

Quem dá brilho ao olhar



Certa vez, participei de um evento sobre o Dia da Mulher. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela,respondi. Foi um momento inesquecível… A plateia inteira fez um ‘oooohh’ de descrédito. Aí fiquei pensando: ‘pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado ‘juventude eterna’. Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se “mudança”.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho… Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho…

As pessoas são responsáveis e inocentes em relação ao que acontece com elas, sendo autoras de boa parte de suas escolhas e omissões.”
Lya Luf

8 de junho de 2014

As dores da alma


Quantas vezes julgamos a dor do próximo e nem sabemos a imensidão dessa dor. Somente quem sente essa dor pode avaliar o estrago que ela pode causar. No dia de hoje trago uma mensagem para refletirmos sobre as dores da alma.
Reflitam!!


As dores da alma não deixam recados, imprimem uma sentença que perdura pelos anos. 

Um amor que acabou mal resolvido, um emprego que se perdeu inexplicavelmente, um casamento que mal começou e já terminou, uma amizade que acabou com traição, tudo vai deixando sinais, marcas profundas...
Precisamos trabalhar as dores da alma, para que sirvam apenas de aprendizado, extraindo delas a capacidade de nos fortalecermos, aprendendo que o melhor de nós, ainda está em nós mesmos, que amando-nos incondicionalmente, descobrimos a auto-estima, que se deixarmos seguir o caminho da dor e da lamentação, iremos buraco abaixo no caminho da depressão.
As dores da alma não saem no jornal, não viram capa de revista, e só quem sente, pode avaliar o estrago que elas causam.
Como não existe vacina para amores mal resolvidos, nem para decepções diárias, o que vale é a prevenção, então: ame-se para amar e ser verdadeiramente amado, sorria para que o mundo seja mais gentil, dedique-se, para que as falhas sejam pequenas, não se compare a ninguém, você é único, repare nas pequenas coisas, mas cuidado com as grandes que as vezes estão bem diante do nosso nariz e não enxergamos.
Sonhe, pois o sonho é o combustível da realização, tenha amigos e seja o melhor amigo de todos, apaixone-se pela vida e por tudo o que é seu, acredite em seu poder de sedução, estimule-se, contagie o mundo com o seu melhor, creia em Deus, pois sem Ele não há razão em nada, e tenha sempre a absoluta certeza de que, depois da forte tempestade, o arco-íris vai surgir e o sol vai brilhar ainda mais forte.
Eu acredito em você!


Somente você pode curar as dores da sua alma, não importa se elas durem algum tempo, mas se ajude, ame-se, cuide-se, o melhor de nós está em nós mesmos. Não espere que tudo ao seu redor mude, faça a sua mudança por uma vida melhor e seja feliz, desta forma fazendo o sol brilhar ainda mais forte!!


Autor: Paulo Roberto Gaefke

  

5 de junho de 2014

Ah, o amor... Quantas reflexões, indagações e questões!



Quanta perda de tempo entre a certeza da nossa necessidade de amar e os conflitos gerados por um convencionalismo besta criado pelas sociedades hipócritas e pelas igrejas fincadas num princípio sórdido de que amar é um sujo pecado.
Nascemos filhos de Deus e trazemos em nosso âmago, além do desejo genuíno de sermos felizes, um órgão anatômico produzido para o prazer. Ora, por que, então, não fomos fabricados pelo Divino somente com os órgãos da procriação?
Quando pequeninas, na nossa pureza, no nosso cantinho mais gostoso, descobrimos a delícia das carícias que, involuntariamente ou instintivamente, nos proporcionamos ao tocarmos inocentemente nosso abençoado clitóris e tamanha nossa ingenuidade, levamos até a nossa querida mamãe esta experiência tão sublime pra nós. E é aí, na maioria das vezes, que definitivamente nos separamos da nossa felicidade. "Minha filha, pelo amor de Deus, esqueça isto. Não toque nunca mais aí. Isso é muito feio, isso é muito perigoso, isso é sujo, é pecado, Deus está vendo... sua mão vai cair..."
E somos mesmo capazes de nos vermos sem mãos um dia, tamanha a influência materna e religiosa sobre nós. É uma lástima que ainda na atualidade meninas estejam sujeitas a bloqueios sexuais, às vezes irreversíveis, criados por mães desinformadas e inexperientes, desatenciosas, na verdade, porque viveram o mesmo problema e são infelizes na sua individualidade e na sua vida conjugal e mesmo assim, incapazes de lutarem e buscarem orientação para si e suas filhas, vem passando como herança o peso de uma existência inócua ao prazer e as energias que este sentido nos oferece.
Sendo assim, é sempre muito importante lembrar que sexo é fonte inesgotável de energias. Com a orientação apropriada, a energia sexual é um rico tesouro de alegria, felicidade e paixão. Ela é uma ferramenta para criar e manter o nível ideal de saúde e vitalidade, transmutando uma vida medíocre em uma vida genial, transformando uma vida infeliz e estressada em uma vida plena de sucessos e realizações. Este é seu poder! A melhor maneira de se manter fisicamente e mentalmente saudável é nunca deixar de praticar atividades físicas, mentais e sexuais.
Técnicas comportamentais como o pompoarismo, por exemplo, tem contribuído muito para que mulheres de todas as idades redescubram o prazer, recuperem auto-estima e melhorem sua qualidade de vida. Associado ao pompoarismo, terapias relaxantes como a reflexoterapia podal, a terapia Floral de Bach, que é capaz de levar o indivíduo ao auto-conhecimento, bem como a psicoterapia holística, que é extremamente eficaz na classificação do perfil da pessoa, são instrumentos valiosos que utilizados na medida certa, geram equilíbrio e felicidade.

Texto de Jussara Hadadd, terapeuta holística, especializada em sexualidade.