29 de maio de 2010

Amor é coisa de corpo inteiro.

Amor não é só coisa de coração. Amor é coisa de corpo inteiro. De perna bamba. De suor frio. De mãos que tremem. De cabeça nas nuvens. De perder o juízo. De cãimbra no estômago.Todo amor no início é muito bom. Depois também, mas de maneira diferente.
A descoberta do amor é o renascimento. É coisa de adolescente, mesmo que se tenha 70 anos. E é tão bom quanto.


Você perdeu o sentido da vida? Apaixone-se! Todo o sentido dessa vai entrar de novo! Coraçõesinhos não vão circular em volta da sua cabeça, mas seu coração vai pulsar de tal forma que tudo vai ficar mais intenso: as cores, as flores, o sol, tudo o que lembra vida. Você vai cantar até música que não gosta. É a felicidade fazendo bonitas todas as coisas.


Claro que amor não se encomenda. Nem se improvisa. Nem se finge. Mas às vezes dando um pouco de oportunidade ele pode chegar. E chega. Para alguns de surpresa, cai do céu, mas para outros fruto de longa espera e perseverança.


O amor é a corôa da existência. O cimo. Não o carregamos, é ele que nos carrega, nos transporta. Vivê-lo é viver. E ele nos faz chorar também. Traz ansiedade e frequentemente decepções. Ai!... mas ainda assim vale a pena! E como vale!!!


E quando toda magia se acalma, resta do amor a paz dele. Resta navegar, tranquilamente, nessas águas que nos levam a esse destino desconhecido, mas seguramente belo, mesmo se um dia tudo pode tornar-se passado, pois a nostalgia do vivido compensa tudo.


Quando alguém se aproximar de você e você sentir que as emoções ultrapassam os limites do seu coração... você vai estar amando com todo o seu corpo... vai ter alcançado a plenitude do amor.
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Letícia Thompson
                                           

27 de maio de 2010

Use-se. Se você não fizer, alguém o fará!







"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for. 
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco. 
Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer. 
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde. 
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas. Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto. 
E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu. 
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

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Autora: Martha Medeiros


                                            

22 de maio de 2010

As muitas dores de uma despedida





Existem duas dores de amor: a  primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.


A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,  sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...


Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.


Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.


É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo', propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".


Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... E só então a gente poderá amar, de novo.


Marta Medeiros

20 de maio de 2010

Aprendendo a viver e a "crescer".

Aprendi que se aprende errando, que crescer não significa fazer aniversário e que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.


Aprendi que trabalhar significa não só ganhar dinheiro, que amigos a gente conquista mostrando o que somos, que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.


Também aprendi que a maldade se esconde atrás de uma bela face, que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.


Todavia, quando pensava já saber de tudo, descobri que ainda não aprendi nada: que a Natureza é a coisa mais bela na Vida e que amar significa se dar por inteiro.


Decobri que um só dia pode ser mais importante que muitos anos, que se pode conversar com estrelas, que se pode confessar com a Lua e que se pode viajar além do infinito.


Hoje sei que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde, que dar um carinho também faz... Que sonhar é preciso e que se deve ser criança a vida toda.


Hoje, tenho a certeza de que nosso ser é livre, que Deus não proíbe nada em nome do amor e que o julgamento alheio não é importante, pois o que realmente importa é a Paz interior.


A própria vida me ensinou que não podemos viver apenas para nós mesmos, porque mil fibras nos conectam com outras pessoas; e por essas fibras nossas ações vão como causas e voltam pra nós como efeitos.


(Herman Melville)
                                  

17 de maio de 2010

Um queixume de saudade







“Em alguma outra vida, devemos ter feito algo muito grave para sentirmos tanta saudade... Trancar o dedo numa porta doí. Bater o queixo no chão doí. Doí morder a língua, cólica doí, doí torcer o tornozelo. Doí bater a cabeça na quina da mesa, cárie doí, pedras nos rins também doí.





Mas o que mais doí é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma brincadeira de infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade de nós mesmo, o tempo não perdoa.





Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se Ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ele para a trabalho, mas sabiam-se onde.





Você podia ficar sem vê-lo, e ele sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o Amor de um acaba, ou torna-se menor no outro. Sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber se ele continua fungando num ambiente mais frio.





Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Se aprendeu a entrar na internet, se aprendeu a ter calma no trânsito. Se continua preferindo cerveja a uísque (e qual a cerveja). Se continua sorrindo com aqueles olhos apertados, e que sorriso lindo.





Será que ele continua cantando aquelas mesmas musicas tão bem (ao menos eu admirava)? Será que ele continua fumando e se continua adorando Mac Donald's? Será que ele continua não amando os livros, e ela cada vez mais? E continua não gostando de dar longas caminhadas, e ela não assistindo televisão?





Será que ele continua gostando de filmes de ação, e ela de chorar em comédias. Será que ela continua lendo os livros que já leu? Será que ele continua tossindo cada vez que fuma? Saber é não saber mesmo!!! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais longos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento.





Não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...





É não querer saber se ele está mais magro, se ele está mais belo. Saudade é nunca mais saber de quem se ama e ainda assim doer. Saudade é isso que senti (e sinto) enquanto estive escrevendo e o que você (deveria) provavelmente estar sentido agora depois que acabou de ler. Quem inventou a distância nunca sofreu a dor de uma saudade!!!


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Martha Medeiros


          






                                                                

13 de maio de 2010

Hoje, senti vergonha de pertencer à raça humana.





Desde que vi as fotos do rostinho da garotinha de dois anos em meio, cheio de equimoses, ferimentos na testa causados por diárias sessões de pancadarias, as pálpebras e toda a pele ao redor dos olhinhos com uma coloração escura, arroxeada, típica de quem levou socos na região, traumatizada por 17 dias de torturas, fiquei chocadíssima. Mais ainda, ao saber que a causadora de toda essa devastação no corpo e na alma de uma criancinha, quase um bebê, foras os ataques de fúria e a  violência de uma mulher, que passou décadas trabalhando como defensora da lei. Imagine-se as maldades que cometeu em nome da lei.


Este caso deveria servir de exemplo para que medidas mais severas fossem tomadas na hora dos orfanatos permitirem a adoção de crianças, especialmente por pessoas que já passaram da idade de adotarem uma delas. A tal promotora espancadora tem mais de sessenta e seis anos de idade. Não há uma idade limite para a adoção? Ninguém percebeu que a promotora não tinha as condições adequadas para a formação de uma família? Ninguém estranhou que uma mulher que vive sozinha com os cachorros e nunca teve filhos, queira arcar com a responsabilidade de criar uma criança?  Será que ignoravam os antecedentes de violência dela com outra criança que tentou adorar? 



Ninguém percebeu que ela é desequilibrada, impiedosa e cheia de ódio na alma satânica. Ninguém percebeu isto? Estranho, porque as empregadas domésticas perceberam em poucos dias. Não há um serviço de assistência à criança, com visitas destinadas a averiguar as condições em que está vivendo no lar de adoção? Que descaso! Quanta negligência!


Não consigo compreender o que leva uma pessoa a cometer semelhante crueldade com uma inocente e indefesa criaturinha, espancando-a diariamente, deixando-a trancada em um quarto sozinha, privando-a de tudo e submetendo-a a uma hedionda pressão psicológica. Ainda mais se tratando de uma Procuradora da Justiça. Como pode esta mulher execrável ter sido Procuradora de Justiça com esse perfil de psicopata,  de espancadora de crianças? O mais absurdo nesta adoção é o fato de que havia um casal aprovado na fila para adotar essa mesma menina. Mesmo assim, mesmo se sabendo que essa  procuradora já tinha antecedentes questionáveis com outra tentativa de adoção, entregaram a criaturinha à fera diabólica.





Apesar da prisão decretada, a criminosa está foragida. Resta saber se a justiça vai caçá-la ou vai deixá-la solta, como se nada tivesse acontecido. É bem possível que a justiça faça vista grossa por se tratar de um membro  pessoa da confraria dos togados. Além disso, a vítima é apenas uma criancinha pobre, abandonada pela mãe e levada para um orfanato. Não tem nome brasonado, sem status social... E sabemos que não se olha para quem não vale a pena, nessa sociedade fútil, materialista e destituída de valores humanitários, em que vivemos como alienados, sem perspectivas de mudanças.


Até quando as nossas crianças vão continuar a ser vítimas de pedófilos, de estupradores, de assassinos e de covardes espancadores e de psicopatas sádicos?

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Há momentos em minha vida, como hoje, em que sinto vergonha de pertencer à raça humana!
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Autora: Eva-RN

                                                    

                                                      

4 de maio de 2010

Não se desgaste com quem não vale a pena.

Que atitude adotar em relação aos maus? Eis uma questão que me apresentam sempre. Num dos jornais em que trabalhei, havia uma infeliz que tinha infinito prazer em atormentar toda a redação. Visava particularmente as mulheres, e fez correr , em alguns anos, rios de lágrimas.


Digo infeliz, porque, apesar de possuir os melhores trunfos em seu jogo, sofreu duramente em retribuição aos desgostos que causou. Deus queira que tenha compreendido, e que aplique de ora em diante sua grande inteligência em fazer tanto bem quanto mal fez.


Essa senhora um dia fez uma confidência: “Existe alguém que deixo tranqüila. É M.A.... Os ataques escorregam sobre ela sem a ferir.” O fato mesmo que eu tenha retirado várias de suas vítimas de suas garras, impunha-lhe respeito.


E aí está. Não tenho nenhum mérito. “O Espírito que me habita é meu escudo”, da mesma forma que “O Espírito em ti é teu refúgio e tua fortaleza”. Para que haja conflito, é preciso serem dois. Se você revidar, se gritar: “Tocado!” O duelo continuará.


Mas, exercite em ignorar os ataques, e acabará por não mais senti-los nem sofrer: passará incólume no meio dos conflitos, e criará a paz ao seu redor. Se conseguíssemos manter a idéia de paz bastante forte em nosso consciente, subconsciente e superconsciente, não poderiam mais existir guerras no mundo privado. Da mesma forma que não se pode fazer girar a terra ao contrário. É a lei.


APLICAÇÃO: Não se contente em ler este capítulo, medite-o, assimile-o, e, sobretudo, ponha-o em prática. Às palavras que ferem, como aos ataques que o atingem em profundidade, e arriscariam solapar sua felicidade, sua situação, suas afeições, não reaja com uma afirmação categórica, mas silenciosa: “ O Espírito em mim é meu libertador... Nada tenho a temer, o poder espiritual me protege...” Ou repita a fórmula que lhe vier mais naturalmente à cabeça. Substitua o ódio contra seus adversários pela piedade, pois são de lamentar-se: eu tive a prova disso, você a terá também...




2 de maio de 2010

Crônica do Amor



Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.


O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.


Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.


Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?


Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.


Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?


Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.


É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.


Não funciona assim.


Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.


Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!


Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
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Arnaldo Jabor