14 de setembro de 2011

Não adie para amanhã... Faça hoje! Faça agora!





As pessoas não são eternas. Pelo menos não na vida terrena.
Elas apenas passam, vivem o tempo que lhes é ofertado e retornam à terra.
Ninguém pode acrescentar um segundo sequer à sua vida ou à de alguém.
Não temos esse poder e quando a hora chega, ela chega.
Mas preferimos não pensar nisso. Julgamos que temos todo o tempo do mundo
para fazer isso ou aquilo, para recuperar o perdido,
para sarar o ferido e restabelecer a paz.
Amanhã eu ligo, amanhã eu faço, amanhã peço perdão, amanhã me reconcilio, amanhã...
como se pudéssemos segurar o amanhã nas nossas mãos!
Como se ele fosse chegar por nossa vontade e trazer tudo como ontem ou como hoje! Amanhã? Hoje é o amanhã de ontem e tudo continua na mesma, por que espera-se pelo amanhã.
Cada qual tem sua história e suas histórias. Cada qual sua cruz e suas dores,
suas alegrias, seus lamentos, seus dissabores, seus ganhos e perdas.
É o que nos forma como pessoas, que nos dá a impressão de existir, de fazer parte do universo.
E há, assim, como com milhares de outros, relacionamentos quebrados,
porque um dia alguém feriu e foi ferido.
Quando isso acontece, construímos em volta do nosso coração um muro, uma barreira
que o outro não pode atravessar.
Nos sentimos tão importantes com isso que nem percebemos que esse muro
impede o outro de entrar, mas nos impede, a nós, de sair.
Nos tornamos prisioneiros, aprisionados das nossas idéias e nossas mágoas.
Não estendemos a mão e recusamos a do outro, caso nos estenda.
Enquanto isso, a vida continua.
Não damos, talvez para punir e não recebemos, como punição que nos infligimos
a nós mesmos, inconscientemente.
Vamos deixar para amanhã para resolver isso, porque hoje estamos magoados
demais, não conseguimos perdoar e não queremos dar o braço a torcer, afinal, não erramos.
E eu diria, como Cristo, quem nunca errou, que atire a primeira pedra!
Amanhã não existe. O amanhã, só o conhecemos quando o sol nasce
e que o Senhor nos dá aquele dia a mais.
E todo mundo não chega lá.
Não podemos afirmar que estaremos ainda aqui,
porque a vida é imprevisível, às vezes temos o sentimento que é mesmo cruel.
Se o hoje nos é ofertado, por que não viver sem grades e sem muros,
em comunhão com o mundo e com Deus?
O orgulho?
Olhe para ele de cara feia
e diga: eu quero é ser feliz e se eu quero, eu vou ser feliz!
Muros nos impedem de abraçar, de sentir o calor ou as batidas do coração do outro. Nos impedem de dar e de receber, nos transformam em pessoas separadas e isoladas.
Destrua, então, com coragem, dessa que só os grandes possuem,
esse muro em volta do seu coração e volte a abraçar.
Perdoe, mesmo se perdão não foi solicitado, porque cada qual deve dar conta da sua vida
a Deus e a outra pessoa responderá por si mesma.
Liberte-se , porque se o amanhã não vier para a outra pessoa,
você terá que aprender a conviver com seu coração fechado
e terá perdido os melhores anos da sua vida.
(Letícia Thompson)





5 de setembro de 2011

Ocupar a mente e o coração...



Antigamente, nas sociedades tradicionais, os velhos eram muito considerados por serem sinônimo de lembranças e sabedoria. Atualmente, o descaso e o desprezo os excluem da sociedade. Muitos julgam os membros da melhor idade como pessoas improdutivas para a sociedade e torna-se comum encontrar idosos abandonados e ignorados dentro da própria família.




A velhice hoje é vista por muitos como um período de decadência física e mental. É um conceito equivocado, pois muitos cidadãos que chegam aos 65 anos ainda são completamente independentes e produtivos. Acreditamos na decadência sim, mas da sociedade que não dá valor as necessidades dos nossos velhos.




A população idosa, em nosso país, cresce a cada dia e com ela as dificuldades e as necessidades de adequar soluções eficientes, com o objetivo de tornar digna a vida do grupo da melhor idade. Uma velhice tranqüila é o somatório de tudo que beneficia o corpo e a mente, como por exemplo, a criação desse blog que deseja estimular os idosos a manterem a constante busca pelo conhecimento.


Ao contrário do que se pensa, a melhor idade pode e deve manter uma vida ativas seja através de práticas mentais ou físicas. A busca de uma vida com qualidade e o não aniquilamento das capacidades, inclui o preenchimento das carências no que tange à afetividade e convivência social. Esta é a grande alavanca do bem-estar, da felicidade e, conseqüentemente, da longevidade: ocupar a mente e o coração.



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