Li este enunciado em uma mensagem PPs que me foi enviada por uma amiga. Ignoro o nome do autor do texto, mas não pude ignorar a verdade que ele veicula. De fato, conservar o humor não apenas é fundamental para a nossa sobrevivência como faz bem à nossa saúde e às pessoas que convivem conosco. Todavia, eu acrescentaria um outro elemento tão essencial quanto o humor para a sobrevivência e manutenção do nosso equilíbrio emocional e da nossa harmonia interior: saber silenciar nos momentos certos.
Sim, porque o silêncio é uma força imensurável, é uma arma poderosa capaz de levar ao desespero os que, por carência deste fundamental humor, do qual fala o enunciado, fazem da agressividade a válvula de escape e a única linguagem para expressarem as suas frustrações mais dolorosas e mais profundas, quiçá inconscientes e, em alguns casos, com raízes bem fincadas no terreno movediço da inveja, do despeito e de outros sentimentos torturantes para quem os sente.
Se os encaramos, munidas com o bom humor e com a prodigiosa arte de silenciar, iremos recolhendo o que nos dizem e fazem de positivo os bem humorados e de bem com a vida, limitando-nos a sorrir, complacentemente, para o que os mal humorados, insatisfeitos com a pobreza das próprias conquistas nos dizem e fazem de negativo e de execrável.
Há muito aprendi que, se permanecermos em silêncio, frente ao mal que intentam contra nós, mostramos que estamos indiferentes, sem tempo para debates fúteis. Se for uma discussão que deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar, em espernear.
Se isto acontecer, mesmo que a pessoa transtornada do grito destemperado passe ao berro desvairado, não se altere, não perca seu bom humor, apenas olhe com serenidade o triste espetáculo da ira, sorria complacentemente, silencie e siga em frente sem se deixar afetar...