20 de novembro de 2015

Como fazer as coisas acontecerem.



Espero que você esteja aproveitando o seu dia.
Nesta carta irei falar com você sobre “Como” você pode desencadear o poder do seu subconsciente e mudar a sua vida…
Este pequeno macete é tão poderoso e ainda assim tão simples que ele é frequentemente subestimado ou completamente ignorado, porque a maioria das pessoas acha que ele é simples demais para ser poderoso…
Então mesmo que ele lhe pareça simples, experimente, dê um tempo e veja os resultados.
Mas antes de eu lhe falar mais sobre isso, deixe-me lhe falar sobre os dois tipos de pessoa com quem venho me deparando ao longo da vida…e tenho certeza, se você pensar bem, que você vai se lembrar de muitas pessoas na sua vida que são assim também…
Eu me deparo com pessoas que sempre perguntam:
“Por que é que as …(coisas são de determinada forma)…?”
Em alguns casos, eu encontro com as mesmas pessoas depois de 20 anos e elas continuam fazendo as mesmas perguntas!
Como se as suas mentes estivessem emperradas no mesmo ponto…como um computador congelado e precisando de um reboot…
Eu também já me deparei com um tipo diferente de gente… Aqueles que continuamente se fazem perguntas como
“Como que eu posso…(fazer aquele negócio legal, ter aquela coisa legal, etc.)?
E então eu encontro com eles um ano ou talvez até alguns meses depois, e eles já conseguiram o que haviam pedido!
E agora eles estão pedindo por coisas maiores e melhores.
Seria isso uma coincidência??
Ou talvez a forma como você faz perguntas tenha um enorme impacto na sua vida…
A pergunta errada pode deixar as pessoas paralisadas, enquanto que as perguntas certas lhes impulsionam a níveis cada vez mais altos de sucesso e completude.
Perguntar “por quê” é ótimo, se você quiser ser um filósofo.
É ótimo ser um filósofo, se a sua meta for de fato esta.
Mas se você quer que as coisas sejam feitas, se você quiser “resultados”, se você quiser fazer as coisas acontecerem, você precisa de uma pergunta diferente..
Para operar grandes mudanças na sua vida, para alcançar milagres e para manifestar o seu desejo, a maneira certa de perguntar é perguntar “Como”…

Não “Por que que as coisas são como são?”, mas “Como que eu posso mudar as coisas para melhor…?”

Você pode começar pequeno, “Como que eu posso mudar…(aquela coisa pequena na minha vida)…?”
Conforme você for pegando o jeito, comece com as grandes questões..
Você se lembra sobre os dois tipos de pessoa sobre as quais lhe falei?…na vida real, existe um pouco dos dois em cada um de nós…
Quando estamos cansados e frustrados, quando estamos resignados e jogamos a toalha, é aí que os “porquês” começam…
Você já reparou que quando alguém fica frustrado com outra pessoa, a primeira pergunta que surge inconscientemente é “Por que é que você é assim?” ou “Por que você está agindo assim?”
Quando estamos prontos para operar mudanças e manifestar grandes coisas, nós começamos a nos perguntar “Como”.
As perguntas “Como” freiam o ciclo vicioso de pensamentos negativos. Desta forma, imediatamente a sua mente escolhe um novo caminho… Um caminho que leva a soluções…
Eu sei que algumas pessoas podem duvidar deste método, porque ele é simples demais...
Mas o seu poder está justamente na sua simplicidade.
Então durante o dia, quando você estiver pensando em alguma coisa, experimente modificar qualquer pensamento para uma pergunta “Como”…

Você ficará surpreso com os resultados depois de um tempo…

Um brinde à sua felicidade,
Dr. Eric


17 de novembro de 2015

Acredite na beleza que o outro vê em você

O complexo do ser humano, inerente à forma física, nunca foi tão evidenciado como agora. O sexo, mesmo diante das imposições estabelecidas pela igreja e pelos conceitos enraizados na sociedade, já foi mais bem vivido que na atualidade. A humanidade já curtiu mais as suas delícias e com menos problemática. O termo "deleite" era bem definido e o que contava eram as sensações maravilhosas que um sexo sem amarras é capaz de proporcionar. O gordo era gordo e o magro era magro. O feio era feio mesmo e o que importava na verdade era a disponibilidade das pessoas, diante das dificuldades que os valores das épocas passadas impunham em poder viver os prazeres da carne.
Hoje, em vista das dificuldades que colocamos em nos relacionarmos intimamente com alguém, ficamos mais suscetíveis a complexos sobre os nossos corpos até pelo fato de compensarmos na comida, os nossos anseios e frustrações. Deixamos a mente entrar em tudo. Deixamos nosso ego interferir em todos os canais de nossas vidas. No sexo então, nem se fala. Deixamos que a mente boicote qualquer tentativa de nos entregarmos de corpo e alma a momentos que nos fortaleceriam e nos aprontariam para um dia a dia maçante. E, logo agora, que dele sabemos tanto, falamos tanto, e temos tanta liberdade para usufruir.
Antigamente, o negócio era transar e não tinha essa de a pessoa estar fora de forma não. O que era, tempos atrás, estar fora de forma? Era gordinha, mas tinha outros atributos. Era magrelo, mas era inteligente, simpático e tudo era motivo para se relacionar. Nariguda, mas engraçadinha. Era tímido, mas cativante, talvez misterioso. Era faladeira, mas fogosa. Namoro, noivado, casamento e infidelidade, eram algo que tinha que acontecer e pronto. Dava-se um jeito.
Hoje, são tantas exigências, que mesmo quando estamos super a fim de alguém, se este alguém não obedece aos moldes estabelecidos pela mídia que dita a beleza física ou a "lisura" de comportamento, nos afastamos e nos privamos de vivenciar uma relação que poderia ser deliciosa, muito mais preocupados com o que vão dizer de nós, que com o que vamos sentir de verdade. Nem cogito aqui a possibilidade de agir-se instintivamente. O que é isso? Não. Mas levanto a questão da leveza, da alegria de viver, do desprendimento e da vontade inexorável de ser feliz. Era tão simples a definição de feliz neste sentido. Nem tinha definição. Era-se ou não.
Sentimo-nos bem ao lado de uma pessoa, gostamos de vários traços de seu perfil, ficamos em paz, rimos, gostamos do beijo, sentimos tesão e a pessoa, nem está tão longe do tal padrão assim, mas... O que vão dizer se me virem nesta companhia?
Ou então, estamos super a fim de alguém. Gostamos da companhia, confiamos, a química bate incomensuravelmente, rimos juntos, desejamos, mas... Será que a outra pessoa, à qual julgamos estar com tudo em cima, não vai se afastar de nós ao deparar com nossa realidade na intimidade. O complexado se detém em algum ponto de seu corpo que julga estar fora do padrão e acha que todo mundo percebe este ponto, rejeitando-o. Acha-se inculto, pobre ou qualquer bobagem dessa natureza. Não enxerga sua essência e dela desconhece componentes que certamente agradariam muito.
Atração sexual é algo que sentimos através do belo, é verdade, mas o belo é efêmero e esta atração não vingará se for somente baseada neste preceito. O belo é valor de cada um. Existe todo um conjunto de ações, de gestos, de gostos, de visões e compreensões, que ditam a ordem do desejo. Quantas pessoas lindas, não são rejeitadas por seus parceiros em vista de um comportamento que traumatiza e bloqueia psicologicamente a relação?
Beleza é alguma coisa próxima, mas bem próxima mesmo, do que te gera bem estar. Sexo bom é algo que nos tranquiliza a alma, que faz o peito bater forte e o ventre pulsar independente do que a vista alcança. O cheiro conta e o som da voz também. O toque das mãos e da pele, o movimento dos corpos, a dedicação em fazer o outro feliz, o desprendimento. Um ângulo bem apreciado, uma parte do corpo fora do conjunto. Contudo, nada disso pode ser reconhecido antes que um casal tenha vencido as primeiras barreiras. Você nunca se sentiu diante de um boneco de plástico, após uma conquista rápida e calcada no que os olhos enxergam rapidamente?
Se você tem algum complexo, acredite na beleza que o outro vê em você, acredite quando alguém disser que você é o que ele deseja. Acredite que o outro é muito mais que o que seus olhos podem ver. Acredite que o outro é a sua vontade, manifestada em bem estar diante dele. Acredite que o outro deve ser para você somente o que importa para você.
Padrões não foram feitos para serem seguidos. Padrões foram criados para vender coisas. Padrões existem para fazer sofrer, amarrar, tolher. Para enquadrar tolos. Padrões são desculpas para aqueles que não tecem sua própria existência. Desculpas para adiar felicidade, responsabilidade, prazer, encontro, paz.
Ame-se. Ame em Paz.
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Jussara Hadadd é filósofa e terapeuta sexual feminina

16 de novembro de 2015

Reconhecer-se com poder...

  

Mostra o teu poder.
Se a vida te aperta e te amarra,
se não consegues ir em frente,
se o que diz respeito precisa de embalo e melhorias,
reconhece, mesmo que a custo, que tens um grande poder.
Basta reconhecer o poder que ele aparece,
entra em ação e faz as mudanças necessárias.
Acredita que és forte, és robusto, és belo e alegre,
e essas qualidades se afloram.
Quanto maior a crença, mais elas vêm e te beneficiam.
Retira as nuvens que se antepõem ao teu sol interior
e alegra-te com a vitória sobre ti mesmo.
A crença em si próprio desperta poder e traz felicidade.

Autor: (Lourival Lopes)


4 de novembro de 2015

É preciso que haja silêncio dentro da alma

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro:
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.

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