3 de novembro de 2018

Aprendiz de Bruxa...


Estou aprendendo...mas já tenho a vassoura e o estacionamento....
"Chamam de bruxa as mulheres que assumem seu poder pessoal. As que não têm medo de serem livres.
Chamam de bruxa as mulheres que cheiram a ervas e que as cultivam em seus jardins.
Chamam de bruxa mulheres que ensinam brincadeiras às crianças e brincam com elas, mesclando a mestre e a aprendiz.
Chamam de bruxa as mulheres que sonham seus encantamentos, que encontram respostas no vento, que sentem o cheiro da chuva chegando com as nuvens ainda leves de água...
Chamam de bruxa todas as loucas que falam com seus bichos, as que se encantam com pássaros, que se comovem com seus cantos.
Chamam de bruxa, mulheres que trocam um par de sapatos novos por um passeio na praia e uma ida ao shopping, por um banho de cachoeira.
Chamam de bruxa, mulheres que caminham descalças, que secam cabelo com a brisa da manhã, que se entregam ao luar com a mesma intensidade que uma loba uiva, nas noites de lua cheia!
Chamam de bruxa, as que fazem ungüentos, preparam chás, penduram ervas nas janelas, que se sentam na terra e trocam com ela, a sabedoria mensal, imersa em seu sangue sagrado.
Chamam de bruxa todas as que encontram em seu canto sagrado e nas marcas de seu rosto, o mapa de sua sagrada jornada.
Chamam de bruxa aquelas que têm como templo, as estrelas e o firmamento, como sagrado as águas que correm pelos campos, e firmam seus passos no solo que as sustentam.
Chamam de bruxa as que se abençoam por serem: Mulheres benditas, geradoras de vida, cuidadoras por natureza, fênix por natureza, ainda que esmagadas diariamente pela hipocrisia humana.
Chamam de bruxa as que brilham, mas que caminham sob o manto da simplicidade. 
Chamam de bruxa as que iluminam, mas que caminham por entre as sombras, levando sua luz aos que necessitam, sem julgamentos, apenas no acolhimento da alma.
Chamam de bruxa as que possuem a coragem de ser quem são, sem medo apenas com o coração repleto de amor e que em seus intentos espalham sementes do bem, pelos corações que se abrem para que elas possam entrar!
Chamam de bruxa, as mulheres repletas do poder de Si mesmo, que assustam por serem diferentes, mas que encantam quando compreendidas e respeitadas, pois não precisam ser aceitas. Não precisam da aprovação de ninguém para serem as Mulheres de Poder que são!"


Rose Kareemi Ponce ❤️

4 de maio de 2018

Livre-se da depressão




O QUE FAZER, QUANDO O ÚLTIMO ESTÁGIO DA DOR HUMANA NOS ATINGE?


Segundo Augusto Cury, nunca devemos desprezar as pessoas deprimidas. Afinal, “a depressão é o último estágio da dor humana”. E ele nos alerta: “antidepressivos tratam a dor da depressão, mas não curam o sentimento de culpa e nem tratam a angústia da solidão”.

Diversos outros pensadores também nos sinalizam os perigos ocultos por trás dessa doença sub-reptícia que muito provavelmente se constituirá no grande mal do século XXI.

Martha Medeiros acrescenta que a “depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem razão aparente. E as razões têm essa mania de serem discretas”.

Há também aqueles que são mais críticos com o comportamento humano relativo a este tema.

Geoffrey Norman, historiador Australiano, faz o seguinte alerta: “muito do que hoje é considerado depressão, não passa de um corpo precisando de trabalho”.

Já Kléber Novartes faz a seguinte provocação: “a pior depressão é aquela que criamos. É, por exemplo, reclamar da falta de um abraço depois de se trancar sozinho em casa”.

E Junia Bretas conclui: “depressão é excesso de passado em nossas mentes. Ansiedade é excesso de futuro. Por isso, o momento presente é a chave para a cura de todos os males mentais”.

Mas o que é a depressão? Consequência ou causa de algo que provoca um vazio na alma, um vazio existencial?

A observação de Lourival Jr. nos parece, sob a ótica espírita, uma boa base para a reflexão que propomos aqui. Ele diz: “no fundo, a depressão nada mais é do que um grito da alma, alertando que seu progresso natural está atrasado”.

Neste texto, não temos a intenção de explicar a depressão, nem tampouco supervalorizá-la ou subestimá-la. Todos nós, muito provavelmente, se não tivemos depressão ao menos convivemos com pessoas depressivas. E, portanto, podemos imaginar a dor na alma que quem sofre deste mal.

Devido à importância que damos ao tema, queremos então propor uma reflexão para aqueles que sofrem desta chaga, consciente ou inconscientemente, e propor uma maneira para prevenir-se dela. Uma reflexão simples e objetiva.

Considere o seguinte: só há duas formas de lidarmos com as circunstâncias da vida: como VÍTIMAS ou como PROTAGONISTAS.

Aí perguntamos: de qual forma você pretende lidar com suas dores da alma daqui em diante?

Se você enfrenta problemas como a depressão, essa é principal escolha que você pode fazer hoje para uma grande mudança em sua vida!

Se você se considera VÍTIMA das circunstâncias que te fizeram e te fazem sofrer, a solução para suas dores não dependerá de você. E isto não é uma boa notícia. Porque neste caso você não terá controle das soluções que poderão eliminar suas dores. Sendo assim, você precisará de ajuda não apenas para encontrar as soluções, mas principalmente para entender as razões que te levaram ao sofrimento, por que você não aprendeu nada ou muito pouco com ele. Se for esta sua escolha, pedimos amorosamente que você procure hoje mesmo o apoio de um profissional da área de PSICOLOGIA. Não hesite também em buscar apoio e orientação de seus familiares e recorra humildemente ao suporte fraterno de sua religião. Corra, você precisa muito de ajuda! E o tempo é fundamental. Quanto mais cedo você contar com apoio, mais rapidamente você encontrará caminhos para superar suas dores existenciais.

Por outro lado, se você tem o desejo ardente de ser PROTAGONISTA, as soluções dependerão muito mais do seu esforço e da sua mudança de mentalidade. E isto é uma excelente notícia.

6 de fevereiro de 2018

O que temos feito de nós?


Olhe para todos a seu redor e veja o que temos feito de nós. 
Não temos amado, acima de todas as coisas. 
Não temos aceito o que não entendemos porque não queremos passar por tolos. 
Temos amontoado coisas, coisas e coisas, mas não temos um ao outro. 
Não temos nenhuma alegria que já não esteja catalogada. 
Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora, pois as catedrais que
 nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. 
Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga
 e nós a tememos. 
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. 
Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. 
Temos procurado nos salvar, mas sem usar a palavra salvação para não nos 
envergonharmos de ser inocentes. 
Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, 
de ciúme e de tantos outros contraditórios. 
Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar nossa vida possível. 
Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. 
Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença
 é angústia disfarçada. 
Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso 
nunca falamos o que realmente importa. 
Falar no que realmente importa é considerado uma gafe. 
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos 
a tempo dos falsos deuses. 
Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer “pelo menos não fui tolo” e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. 
Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. 
Temos chamado de fraqueza a nossa candura. 
Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. 
E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.

(Autor desconhecido)