29 de dezembro de 2009

Uma longa vida esquecida pelo tempo









Ontem, assistindo ao seriado, deparei-me com uma grande tristeza. Mais uma vez comecei a pensar. Pensava tanto que acabei até me esquecendo do que estava assistindo e fiquei pensando naquilo que havia surgido.



Um velinho, já com os cabelos brancos, recebe a visita de seu neto e uma acompanhante. Ele se emociona tanto com a chegada dos dois que acaba se empolgando. Durante esta visita, conta para os jovens algumas lembranças da simples vida que ele teve em sua juventude, mas ao final da noite descobrimos que aquele humilde senhor sofre de Alzheimer.



Pense em como a vida pode ser bela, mas pense também como ela pode ser esquecida numa pequena fração de segundos. Imagine todas aquelas conquistas que você batalhou por toda a sua vida sendo esquecidas. Lembre-se que poderia ser pior, você poderia esquecer aquele que já amou, poderia olhar para o seu rosto e não lembrar que vocês dividiram uma longa caminhada, um ao lado do outro, nos momentos de conquistas e nos momentos de perdas. Poderia ser ainda pior, poderia olhar aqueles que descenderam e não os reconhecer. O estágio que considero como o pior de todos é a perda de identidade, aquele em que se olha no espelho e não reconhece a pessoa que está do outro lado. Não saber como tudo aconteceu para que se chegasse até ali.



Depois de tudo penso: devemos aproveitar as oportunidades logo que elas surgirem e vivê-las intensamente. Devemos também dividi-la com todos aqueles que amamos, pois se no futuro esquecermo-nos de alguns fatos de nossa vida, sempre haverá alguém para nos lembrar. Essa peolhares como uma criança que entra no mundo da fantasia e se perde nas palavras que são contadas pouco a pouco.ssoa não sentirá pena da doença e nem da pessoa que a carrega, ela sentirá uma alegria enorme em recontar tudo Àquilo de que se lembra. Pois a cada momento que a história é recontada surgem novas caras, novos

Um Grande Abraço



William V. Boas

http://www.williampensa.woudpress.com/



22 de dezembro de 2009

Os Idosos também desejam amar, beijar e fazer amor!


 Não tem jeito mesmo, né? A mulherada está com a cabeça virada. Ainda bem! Já não era sem tempo de as garotas entenderem que a vida não acaba porque se amadurece e nem porque se envelhece. Estava na hora mesmo de as meninas entenderem que a vida só acaba quando a gente morre e que não se morre antes de morrer e que só se enterra quem já morreu!
Santo Deus, quanta gente enterrada viva em conceitinhos tacanhos. E o pior é que não ficam nem em formol, mas em tinas de vinagre e daquele vinagre dos mais azedos. Ainda bem que já existe uma turminha por aí tentando provar que não vale à pena viver assim. Que podemos ser novos e felizes enquanto quisermos.

Que mania é essa gente de achar que velho (com todo o respeito que a palavra merece), não pode mais amar? Amar = namorar = beijar na boca = transar, tá gente? Que coisa é essa? Outro dia ouvi uma digníssima senhora expressar sua indignação ao presenciar um casal maduro (45 anos em média) e apaixonado, beijando-se na boca. "Coisa mais feia do mundo, que eu acho, é "velho" beijando na boca", dizia ela. E outras tantas em volta faziam coro.
Não tem idade pra isso não gente! O corpo pede e a gente tem que atender senão adoece. Literalmente falando. E pior, adoece quem está em volta também. Já se foi e bem longe o tempo em que era chique e elegante a mulher negar seus instintos sexuais e fornecer seus maridos para os bordéis, para as casas de tolerância e para as amantes caridosas fazendo de contas que nada acontecia desde que a sociedade não soubesse. Já se foi também, o tempo em que a moça direita namorava até as nove e meia da noite e depois liberava o rapazinho para que ele descarregasse suas energias com as mariposas liberadas.
Pessoal, segundo a OMS, sexo hoje em dia é fator responsável pela qualidade de vida das pessoas. Libera endorfinas, adrenalina e serotonina que são substâncias responsáveis pelas sensações de bem estar, as quais precisamos para aliviar o estresse e evitar as doenças e os sintomas que apresentamos quando da somatização por desequilíbrios emocionais que cada dia mais e mais assolam as mulheres maduras, sozinhas e até mesmo as (mal) acompanhadas.


Que negócio é esse de viver dizendo pra quem quiser ouvir que já não precisa mais disso, que já passou desse tempo, que não quer saber de homem, que isso é coisa de devassa, e viver por aí de consultório em consultório procurando médicos e terapeutas, com dores de coluna, dores de cabeça, dores de estômago, dores na alma e tantas outras dores das quais as mulheres que se negam ao prazer vivem a se queixar.
O que é que tem gente, ter mais de 50 ou 60 anos e ainda pensar e querer "aquilo"? "Aquilo" gera uma ilusão gostosa da qual não podemos abrir mão. A ilusão de que somos imortais. A ilusão de que somos belos e únicos. A ilusão que nos faz partir para as conquistas da vida e a mesma ilusão que nos mantém de pé, bem dispostos e em constante busca por uma vida melhor. "Aquilo" nos faz sonhar e acreditar em dias melhores.
Já ouviram dizer de alguma senhora que vivera uma relação de 50 anos, com um homem só e dentro desta vida se apresentava sempre pacata, séria, triste e insatisfeita e que de repente enviuvou e, quando ninguém esperava, apareceu de casamento marcado com o seu "João" da padaria da esquina, que também enviuvara. E agora, os dois só pensavam em aproveitar a vida. E ela, começou a freqüentar salão de cabeleireiro, lojas de roupas mais coloridas, passou a conversar com as vizinhas e de um modo geral se mostra mais feliz.
E aquela que abdicou da própria vida para cuidar da mãe, que nem doente era, até que ela morresse aos oitenta e cinco anos. E durante toda a sua vida se declarou ilibada! "Eu, hein, estas coisas nem passam pela minha cabeça". E não menos de repente que a senhora do caso anterior, aparece namorando, toda alegrinha já com seus quase 60 anos e disposta a tudo o que a vida puder lhe dar bom. Cá entre nós: Não queria saber, hein? Sei! Todas as pessoas que foram vitimas de suas críticas e maldades que o digam.
Não precisamos ir tão longe não! Mulheres com 35, 40 anos de idade fazem isto também. Abrem mão deste tipo de felicidade por puro preconceito, por má criação e por acreditarem que se é melhor e que se tem mais valor assim. Os conceitos morais são baseados em modelos de comportamento absurdamente loucos e absurdos. Imoral é não ser feliz. Imoral é falar mal de quem quer ser feliz. A verdadeira moral começa com o respeito por si próprio, com o cuidado que se toma com o seu corpo, com os seus pensamentos e com as suas atitudes visando não prejudicar as pessoas a sua volta.  Feito isto, que se viva a vida em plenitude.
Reparem só uma coisa: Existem senhoras e senhoras. Existem aquelas senhoras que implicam com tudo, se queixam de tudo, não saem de casa, incomodam a família de todas as maneiras, vivem de roupas cinza e beges, com os cabelos brancos e sem um batonzinho sequer e pior, contando os dias que faltam para partirem "dessa pra outra vida", sem nenhuma fantasia e nenhuma ilusão. Por outro lado, existem aquelas que dão tudo por uma festinha a mais. Freqüentam bailes, dançam, namoram, se arrumam, telefonam para as amigas, promovem encontros para chás e lanches, ajudam nas casas de caridade, olham os netos, trabalham e por aí vai.
O que será que tem de diferente na vida dessas senhoras? Pode ser o sexo sim! Pode ser que esta senhora toda animadinha ainda se permita uns beijinhos, uns amassos e uma boa e gostosa transa com o seu companheiro seja ele seu marido ou seu namorado ou algum senhor "bacanão" que ela conheceu no último baile.  O quê? Que pouca vergonha. Isso é coisa de velha assanhada. É, mas você já ouviu dizer que normalmente criticamos as pessoas as quais gostaríamos de ser? Com as quais nos identificamos intimamente e invejamos sua coragem na maneira como conduzem a sua vida?

Que terapeuta sem vergonha essa! Só pensa "naquilo"? Ah, mas cada um faz a sua parte, e a minha, graças Deus, é esta!

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Jussara Hadadd é terapeuta holística, especializada em sexualidade


17 de dezembro de 2009

Tudo só vale a pena com a liberdade.



Mesmo solitários, não deixamos de ser duas partes... Uma, deseja ficar em profundo silêncio... Outra quer gritar ao mundo o desejo de amar. Mesmo doentes, não deixamos de ter dois desejos... Um quer a cura imediata, sair da prostração, Outro quer permanecer cercado de cuidados, atenção...


Mesmo perdidos em nossos devaneios, não deixamos de desejar dois destinos... Um quer a glória passageira da fama, Outro quer apenas a vitória sobre nossos dramas, ser feliz no anonimato do tempo. Somos assim, concâvo e convexo.


Luz e escuridão em uma mesma alma, uma parte que ri de qualquer coisa, e outra que chora por nada. Contradição e certeza, Amor e desinteresse, Paz e guerra, Desejos e saciedade. Estranhos personagens que habitam em nós, nessa novela chamada vida.


Por isso, não se estranhe! Viva cada momento da sua vida com intensidade, lembre-se mais das coisas boas...  E por favor, esqueça-se dos maus momentos. Aposente as dores, distraia a ilusão, faça um trato com o amor, e ame muito. E mais do que nunca, Esqueça qualquer rancor Perdoe todas as ofensas, todas as pessoas... As que já fizeram algo que você não gostou, E aquelas que ainda nem erraram.


Seja livre!  Tudo só vale a pena com a liberdade! Até para dizer que quer ficar preso ao velho amor, preso ao velho emprego, preso ao velho sonho, preso em você.  Isso é liberdade total! Essa capacidade de dizer que se ama e que vale a pena ser feliz é uma doce prisão da nossa liberdade de ser simplesmente o que somos!


Postado por Eva.
Autor:Paulo Roberto Gaefke

13 de dezembro de 2009

SOU A MISS IMPERFEITA...



Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!



E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.



Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.



Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.



É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.



Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.



Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.



Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que se lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir dessa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.



Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante' .



8 de dezembro de 2009

AFINAL, QUAL É O LIMITE?



Já que este blog, dentre outras coisas, é um espaço para reflexões sobre temas atuais, quero hoje falar sobre duas “pragas” deletérias que costumam invadir a blogosfera, especialmente quando se trata de realitys show. E atacam com mais virulência, quando o assunto é palpitante e segue no arrepio da fofocalhada maledicente, com base na inveja e na hipocrisia. Vamos então eleger dois fatos mais me causaram irritação: o primeiro diz respeito à incontestável popularidade junto ao imenso e fiel público de Francine , o seu sucesso no trabalho e a seriedade como encara sua vida partículas e a sua imagem pública.




Após oito meses de pós-BBB, a jovem jamais apareceu na mídia a propósito de “barracos em público” (apesar de ter sido provocada para sair do sério por uma certa colega de realiry), trocando de “ficantes”, sendo fotografada aos amassos nas baladas cariocas ou em qualquer atitude reprovável na cidade onde reside, o Rio, ou nas numerosas cidades por onde tem passado no cumprimento de seus compromissos. Apesar desse comportamento irrepreensível, não faltam pessoas maldosas para inventarem fatos desabonadores contra ela, seja porque não torceram por ela, seja apenas por pura inveja. Há blogs que passaram a se ocupar exclusivamente com o achincalhe, o deboche, a injuria caluniosa e os mexericos contra a jovem Francine. É A TREVA!






Realmente, Francine é um fenômeno de popularidade entre seu numeroso público e entre muitos blogueiros que a admiram e apóiam. Como não apoiar uma moça que perdeu um milhão por ter acreditado no pseudo amor de um interesseiro calculista que fez do carisma dela e de uma historinha de amor estudada para encantar o público, a escadinha para seu próprio sucesso? Hipocrisia dele e boa fé dela foram a solução mágica que o falso Romeu usou para ficar milionário. Acho que essa perseguição pós-bbb à Francine já foge ao limite do bom senso e do respeito humano, servindo para um séria reflexão sobre o assunto. Que cada um reflita e tente mudar a postura.


O segundo, refere-se a acusações deslavadamente hipócritas, oriundas do falso moralismo de algumas participantes do reality show da rede Record de TV, ora em exibição, A Fazenda. Protagonizam o show da hipocrisia, da vulgaridade e do falso moralismo duas mulheres, dançarinas, narcisistas, exibidas e muito apoiadas pela maioria que abominam dois participantes, por recusarem fazer parte da panelinha de falsos santarrões.


No domingo, “A Fazenda 2” serviu de cenário para uma discussão fundamental, que diz respeito à boa parte da programação das tevês abertas brasileiras: a baixaria no vídeo. De um lado, Sheila Mello e Adriana Bombom, que conquistaram a tão sonhada fama exibindo o corpão. Do outro, Caco Ricci, modelo e Igor Cotrim, ator.


As duas tomavam banho, metidas em super micro biquínis, quando chegaram Mateus, Segatti e Igor , no banheiro, onde estavam outras pessoas que assistiam ao banho-show de Bombom e Sheilla. Os três puseram uma toalha sobre o colo. Todavia, Igor teve a déia de fazer uma brincadeira, ficando de cueca preta, cobriu-se com a toalha vermelha, fazendo exatamente a mesma coisa que Mateus também fazia, os seja: fingindo que estava excitados.  

                                      

Mas o fato de Igor estar de cueca, mesmo coberto, foi  o bastante para que Sheila (que detesta o rapaz) gritasse : “Igor passou do limite”. Que hipocrisia!  Que dissimulada está se revelando a ex-loura do El Tchan! Que mocinha melindrosa  e  assustadinha!  A falsidade é linda!Observe, nas duas fotos o lado, que Mateus também está com as mãos sob atoalha, acompanhando a brincadeira de Igor,  inclusive

rindo e olhando para Igor. E, enquanto isto, Sheilla e Bombom estavam rebolando, enquanto passavam sabonete nas partes, passando as mãos ensaboadas pelo corpo em contorsões sensuais, fazendo caras e bocas, na risadagem para a platéia masculina sentada no banco fronteiro ao chuveiro. Será que, para Sheila, ela e Bombom não passaram dos limites? Comportaram-se  como mulheres que se respeitam ou como pessoas vulgares e levianas? 




Segundo a reportagem do G7, Caco fez a observação certeira, em relação ao comportamento de Sheila: “Mas ela não fica de quatro na piscina?” Igor não ficou muito atrás, conversando com Xuxa: “A gente tem que ficar vendo elas balançando a bunda, fazendo dança do créu. É vulgar ficar o tempo inteiro balançando a bunda desse jeito”. E fazem isto quase todos os dias...



Na opinião de Caco Ricci, a reclamação de Sheilla e Bombom soava, aos seus ouvidos, como “falso puritanismo” – uma vez que as duas dançarinas expõem o corpo o tempo inteiro – mas não aprofundou muito o argumento, demolidor. O ator fez, também, uma observação curiosa, sublinhando um corte de classe que parece existir dentro desta “Fazenda”, entre participantes de diferentes níveis sociais e culturais. “Não é o tipo de gente que eu me relaciono”, disse Igor sobre as dançarinas. Xuxa, ensaboado como ele sabe ser, tentando se equilibrar entre os dois mundos, saiu-se mal nesta: “Eu ouço os lados e não entro nos lados”.


Acredito que a frase hipócrita da dama injuriada, abre espaço para uma interessante discussão: Qual é o limite? E para quem deve ser imposto os limites? Apenas para os homens? Para homens e mulheres? O que é ser vulgar? Hipocrisia e falso moralismo podem correr às rédeas soltas? Até que ponto, em realitys, vale tudo por dinheiro?




Vamos torcer para que o reality aprofunde esta discussão, útil não apenas para entender melhor o programa, mas a própria programação da tevê brasileira. Ao final do primeiro round, o público escolheu eliminar Bombom da “Fazenda”. É um corpo a menos em cena, mas o debate deve continuar, já que Igor tem tudo para voltar ao paredão de eliminação na próxima quarta-feira.




E VOCÊS, COMO JULGAM OS DOIS CASOS?


By EVA.

7 de dezembro de 2009

Cuide de você em primeiro lugar!









Enorme é o lugar reservado dentro da nossa mente para o que temos de mais intimo e secreto. De tão grande se faz pequeno à medida que pensamos, fantasiamos e do nada reprimimos todas as delícias que cercam nossas lembranças e norteiam nossos sonhos mais íntimos na procura de um lugar ou situação que nos permita ser feliz sem restrições ou controle.







Infinito é o tamanho dos nossos desejos, os quais não valorizamos e suprimimos a todo instante em detrimento à nossa felicidade e em favor da nossa bandeira mais elevada, infelizmente, a da integridade moral. Aquela moral cega, tateada em conceitos sociais pré-fabricados por seres infelizes, encouraçados e amarrados em desilusões, muitas das vezes, plantadas no próprio berço. Desilusões herdadas de mães e pais que, como em um caminho longo e infindável, já traziam consigo os nódulos da tristeza, do desamor e da frigidez.





Indefinível é o estado em que muitos de nós se encontram diante das propostas à felicidade gerada pelo encontro com o outro, homem ou mulher ou os dois quem sabe, mas que sinceramente tenham a capacidade de somar a nós o que nos falta de mais verdadeiro para sermos inteiros.





Inexplicável é o que renegamos em nome de parecermos melhores do que somos sempre expostos ao jugo humano dilacerante no sentido de nos fazer sentir pequenos e imprestáveis quando manifestamos nossos anseios por prazer e liberdade. Quando corajosamente defendemos nosso interesse pelo sexo e pelas trilhas de satisfação a que ele é capaz de nos conduzir. Quando nos entregamos sem amarras nem couraças e nem carapaças ao seu feitiço e a sua proposta de fazer de nós seres plenos em auto conhecimento, alegria, saúde e felicidade.





Incontestável é o que não declaramos ao mundo, mas que em forma de delicioso segredo deixamos crescer dentro de nós e usamos a nosso favor quando o mundo todo desaba lá fora. Em uma ação esperta e perspicaz nos entregamos e entregamos o nosso corpo zombando, em absoluto segredo aos menos capazes de sonhar, nos extasiando e nos derretendo no campo da luxúria oculta entranhada no sonho e no sono que não chega antes que nossos corpos sejam entregues ao deleite de nossas próprias carícias aquelas que ninguém pode saber ou algo contra fazer.





Incontável é o número de vezes em que qualquer pessoa da face da terra pensa e sonha com estas delícias ou em outras, largaria tudo na vida se fosse capaz ou se o cosmos lhe apresentasse de verdade um caminho para esta tal felicidade.





Quantas pessoas vivem de mentiras para satisfazer seja lá quem for, deixando de lado os seus verdadeiros sonhos, deixando que sua existência seja mapeada por outro, pautada em preconceitos estabelecidos por uma sociedade ou cultura familiar que um dia achou que isso ou aquilo seria melhor para ela. Quantas pessoas renegam a própria alma, seu poder criativo, suas sensações mais sublimes, por um rótulo de pessoa correta às vistas dos que as rodeiam.





Não mintam para si mesmos. A humanidade seria melhor, o mundo giraria menos conturbado se cada um de nós cuidasse da sua própria vida de verdade. Se cada um de nós tivesse menos preocupação em demonstrar para o outro que não é errado, que não peca e, que não é feliz. Por que temos tanta vergonha em nos mostrarmos felizes, soltos, leves? Amados e extasiados de muito prazer. Em que consiste a premente necessidade em demonstrar que não somos felizes mesmo que isto nos custe a infelicidade?





Solte-se, liberte-se, se entregue aos seus sonhos, corra atrás deles como louco. Realize todos, mesmo que isto custe a sua paz perante os medíocres, mas que no fundo te traga a paz, a enorme e verdadeira paz, perante a sua grandeza interior.





Você quer viver num mundo melhor, num mundo de paz e de alegria? Cuide de você em primeiro lugar. Realize!





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Jussara Hadadd,  terapeuta holística, e especialista em terapia de casais.





26 de novembro de 2009

SENTIR-SE AMADO


O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

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Autora: Martha Medeiros


22 de novembro de 2009

A SABEDORIA VEM COM A IDADE









Refletir sobre o idoso é pensar o preconceito em relação às pessoas da terceira idade. Devemos analisar o sentimento que alimentamos pelos mais velhos, de forma determinada e corajosa, sem 'tapar o sol com a peneira'.





Infelizmente ainda existe em nosso meio muito preconceito pelas pessoas mais velhas, o que é uma verdadeira insensatez, pois a sociedade deveria tentar aprender com os mais velhos a experiência e sabedoria de vida que os anos de luta e observação acumularam a eles. Respeitar e ouvir o idoso é respeitar a nós mesmos uma vez que os idosos carregam consigo a experiência de vida, a sabedoria acumulada, a memória de fatos maravilhosos que D’us operou em suas vidas.





A Bíblia, sendo a expressão da vida de um povo, não podia deixar de mencionar os sinais de sabedoria presentes na vida do idoso: experiência acumulada, conhecimentos, prudência, temor a D’us e compreensão.





A importância da sabedoria acumulada dos idosos é evidenciada quando estudamos a história da humanidade, existiram no passado os chamados Conselhos dos Anciões na Grécia antiga, Roma, Israel e várias outras civilizações; nos dias atuais podemos citar as comunidades indígenas que raramente tomam uma decisão antes de consultar ou se aconselhar com os mais velhos. Na China, um dos países que mais crescem economicamente no mundo, as crianças ficam sob a guarda e educação dos avós, a nação japonesa também valoriza bastante o idoso na sua sociedade.





Ser idoso é ser maduro, curtido na vida. Em Israel, os idosos eram os mantenedores da fé do povo. Eles eram considerados os transmissores da Aliança. A eles se devia respeitar.





O conhecimento nas novas perspectivas que envolvem a Terceira Idade com seus conflitos forma a base para a inversão desta situação. Deve, antes de tudo, ocorrer uma mudança de mentalidade. A sociedade deve receber o idoso, respeitando suas limitações e salientando as suas qualidades.





A terceira idade não deve ser encarada como um problema e sim como um espaço muito característico de nossas vidas, que deve ser entendido com objetividade.





Na sociedade moderna a terceira idade deve estar associada com felicidade, experiência e sabedoria. Estas idéias devem ser disseminadas por todos os cantos. Mas para que haja mudança do comportamento de nossa sociedade quanto à terceira idade, devem ocorrer também outras alterações como esforços para melhoria de vida de nossos idosos em todos os sentidos.





Estamos convencidos de que a ignorância é ponto chave neste processo e deve ser combatida por todos os meios, sendo responsabilidade não só das instituições governamentais, mas de todos aqueles que têm a consciência de que, valorizando nossos idosos, ganha o país e principalmente a comunidade na qual estamos inseridos.



Por HERÁCLITO NEY SUITER



20 de novembro de 2009

VAIDADE: ESPELHO, ESPELHO MEU...

O tema vaidade é, nos dias atuais, um campo aberto para uma infinitude de abordagens de interesse para homens, mulheres, para pais de adolescentes e até para idosos, pois já não diz respeito apenas aos cuidados com a pele, cabelos e músculos. Não, ela faz parte das preocupações de médicos por ter se tornado um problema que se estende à área da saúde, quando assume o estatudo de doença e uma ameaça à vida das pessoas dominadas pela obsessão de atingir um padrão de beleza que cultua a magreza extrema, ou, ainda, quando o recurso às cirurgias, lipos e implantes provocam acidentes ou morte.

O artigo, que se segue, é bem esclarecedor, por ser  escrito por uma profissional da área da psicologia, a psicóloga clínica Grace Wanderley de Barros Coelho.









"A vaidade é considerada como um dos sete pecados capitais. A vaidade tem relação com a soberba e a luxúria. Tornar-se belo para o outro. Tornar-se objeto de desejo. Embora isto possa ter algo de verdade, acredito que em nível profundo há um desejo de chamar atenção para si, como forma de ser amado.



A necessidade maior é a de amor, ainda que por caminhos ilusórios e superficiais. As pessoas muito vaidosas preocupam-se com a aparência e investem energia na manutenção de uma imagem de beleza e jovialidade. O cuidado com o corpo, o gosto pelo belo é legítimo, desde que dentro de um limite que não ultrapasse os princípios da saúde.



Pode-se, também, questionar o verdadeiro sentido do belo. A beleza tem uma ligação direta com o ser, o interior, a alma. A jovialidade é mantida por uma mente flexível, aberta, um jeito de ser leve e alegre. A sociedade ocidental estimula o orgulho, a luxúria, a vaidade, um comportamento individualista e egóico, em detrimento dos verdadeiros valores humanos.



O corpo é tratado apenas na sua função biológica. Luta-se contra o envelhecer e não se reconhece a sabedoria do tempo. Pena que as pessoas, inclusive os jovens, se deixem levar pela ilusão narcísica de uma medicina aparentemente embelezadora, muitas vezes à custa da própria vida.



Grace Wanderley de Barros Correia - Psicóloga Clínica.



                                                 

15 de novembro de 2009

Seja amigo de si mesmo







Em seu recém-lançado livro Quem Pensas Tu que Eu Sou?, o psicanalista Abrão Slavutsky reflete sobre a necessidade de conquistar o reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos generosamente pelo olhar dos outros? Os ensaios que compõem o livro percorrem vários caminhos para encontrar essa resposta, em capítulos com títulos instigantes como Se o Cigarro de García Márquez Falasse, Somos Todos Estranhos ou A Crueldade é Humana. Mas já no prólogo o autor oferece a primeira pílula de sabedoria. Ele reproduz uma questão levantada e respondida pelo filósofo Sêneca: "Perguntas-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo".







Como sempre, nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os que apreciam uma complicaçãozinha. Acreditando que a vida é mais rica no conflito, acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim.





Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.





Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: "Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza". É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.





Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso. Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto "ser amigo de si mesmo".





Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha "sou rebelde porque o mundo quis assim". Sem essa. O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância. Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo.





Autora: Martha Medeiros







14 de novembro de 2009

TEMPO DE SER FELIZ







Há coisas que nada como o tempo para resolver. Não, ele não resolve, claro, mas deixa essa impressão de que o tamanho das coisas é bem menor visto de longe. Enormes problemas hoje podem assim ser vistos de maneira diferente amanhã ou depois. Eles não são, provavelmente, menores, mas o primeiro susto já passou e podemos ser mais objetivos.





Quando estamos por demais envolvidos por nossas emoções, nosso racional se perde. Só mesmo as águas calmas depois da tempestade podem nos mostrar o quanto somos resistentes.





Mas... como nem tudo na vida é branco e nem tudo é preto, o tempo, de aliado pode passar a ser um inimigo. E se a vida fosse menos complexa teríamos mais habilidade para saber onde encontrar a diferença, a sutil diferença entre o que se deve deixar passar e o que se deve apegar.





Se algumas situações se acalmam com o passar do tempo, outras apenas se acomodam e nos dão a ilusão de que o tempo apenas está curando.





Infelicidades e insatisfações do coração não se resolvem e não se tornam menores com o tempo, elas apenas se instalam e criam raízes. Acreditamos assim com a força da nossa alma que um dia ao acordar algo terá mudado, que o amor perdido terá voltado, que a vida terá o mesmo sabor que antes ou que terá, melhor ainda, o gostinho do melhor dos nossos sonhos.





Engano!... Certas coisas precisam do toque das nossas mãos, precisam da nossa vontade e força, da nossa disposição e da nossa fé. O tempo de amanhã será o mesmo se agimos ou não, mas nós não seremos os mesmos.





Precisamos aprender a dizer "não" ao que não nos convém, ao que não nos satisfaz, ao que nos mata silenciosamente. Precisamos abrir-nos à vida e viver de maneira que amanhã olhando para trás não tenhamos tantos arrependimentos, apenas esse sentimento de auto-satisfação, esse sentir de que o tempo passou sim, mas não passou sozinho, pois tivemos a sabedoria de caminhar de mãos dadas com ele, tal qual à noiva cheia de sonhos, prometida à felicidade.



© Letícia Thompson



Obrigada a vocês todos que prestigiam Minha Aldeia na Web. É muito gratificante olhar para o Geomapa e ver as luzinhas piscando nos países onde pessoas estão visitando o nosso blog.  Emociona-me o fato de ter pessoas, em países tão longínquos, interessadas em ler as postagens. Vocês são muito especiais para mim. Tenham um excelente fim de semana. Tenham uma linda noite, de sonhos felizes e harmonia interior!







12 de novembro de 2009

Epa! Os valores estão todos invertidos mesmo!...









Pessoal, os valores estão todos invertidos mesmo! Os homens cada dia menos entendem o universo feminino. A verdade é que eles, por não levarem a serio as queixas e sugestões de suas parceiras no que diz respeito ao sexo, ficam como balas perdidas, correm pra todo lado e não "dão uma dentro."



Também essa coisa de a mulher ter ficado tanto tempo perdida e sustentada pelos tabus do sexo criou para ela um conceito de doidivana enlouquecida que nunca sabe o que quer. Nos consultórios de terapia e com as amigas, se queixam e lamuriam constantemente sobre o comportamento sexual deles. Ou seja, isso importa.



Nas entrelinhas, não conseguem se expressar com clareza para o seu homem porque tem receio de serem mal interpretadas, e cobram e choram e acusam e fazem mil maluquices, mas não dizem exatamente o que querem.  Nas matérias de jornais e revistas declaram como preferência mediante pesquisas realizadas por estes veículos de comunicação que ir às compras é mais importante que transar.



É coisa de maluco. O homem não sabe mesmo pra onde atirar. A verdade é que uma "boa pegada", para a mulher que no íntimo sabe o que quer do seu homem, vale muito mais que um carro zero, jóias, passeios no exterior, aonde os programas culturais vêm em primeiro lugar, limite do cartão de crédito liberado e coisas desse tipo.



E mais, a bem da verdade, estes são recursos que amenizam a falta do envolvimento sexual de qualidade entre os casais e que justificam a permanência em uma relação estável. Até com namorados está acontecendo estas coisas. Gente, isso é coisa de gente que já aposentou as chuteiras. Viver junto só por conveniência é golpe baixo.



Ele é bacaninha, socialmente apresentável, bom pai, responsável e coisas desse tipo. É triste dizer, mas isto vem acontecendo com freqüência. O que fazer? Dica para os dois. Em primeiro lugar serem honestos e dizerem o que está faltando de verdade e, em segundo, serem interessados no que o parceiro está sinalizando e buscar esclarecimento para melhorar a relação. Conversar sobre o problema sem acusações de uma maneira sincera e criativa ajuda bastante os casais a se reencontrarem.



Tenho visto pessoas que namoram, que são noivas, que estão juntas ou casadas mantendo relacionamentos paralelos ou traindo de qualquer maneira. Isto evidencia pra mim que as pessoas estão completamente perdidas e insatisfeitas.



Tem uma crise coletiva de insatisfação sexual por aí, e as mulheres do mundo atual estão bem mais insatisfeitas que os homens, haja vista 80% dos produtos das sex shop serem destinados a elas. O mercado sempre atende à demanda e cada dia abrem mais sex shops e assim vai. Nada contra os produtos, muito pelo contrário, sou plenamente a favor. Eles têm evitado muitas doideiras por aí!



Mas onde é que vamos parar?  As pessoas não conseguem ser felizes. Os relacionamentos estão cada dia mais fracassados, está faltando sinceridade de propósitos e de intenções. As pessoas estão se aproximando umas das outras por pura vaidade ou outros motivos do mesmo calibre. E no final é sempre a mesma coisa, o tesão que foi considerado uma grande explosão, não passou de uma fumaçinha que iludiu João e Maria e os jogou na gaiola da bruxa má chamada insatisfação.



Ninguém engordou o dedinho e nem tão pouco conseguiu voltar pra casa nesta estória e pior, muita gente saiu machucada. Vai aí mais uma dica, um trecho de um lindo poema do Tao Te king (o livro do Tao, filosofia chinesa que considera o todo como forma de ser feliz), para quem quer viver junto, com amor e prazer de verdade.



- A cada cópula do céu e da terra, atrai para ti as fontes secretas do yin e do Yang, ou, o que é o mesmo. "Quando tu e tua parceira estiverem juntos, combinai os dois fluidos sexuais e atraiam-nos para vossos corpos".



Encontrem-se, e sejam felizes!



Autora: Jussara Haddad



9 de novembro de 2009

VIAGEM PARA DENTRO DE SI







Gastamos mais, porém desfrutamos menos.

Temos casas maiores, porém famílias menores.

Temos mais compromissos, porém menos tempo.

Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento.

Temos mais remédios, porém menos saúde.

Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores humanos.

Falamos muito, amamos pouco e adiamos demais.

Chegaremos à Lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer nosso vizinho.

Conquistaremos o espaço exterior, porém não o interior.

Temos dinheiro, porém menos moral.

É tempo de mais comida, porém menos vitaminas.

É tempo de liberdade, porém de menos alegrias...

Dias em que chegam dois salários em casa, porém aumentam os divórcios.

Dias de casas mais lindas, porém de lares desfeitos...

Por tudo isso, proponho que, de hoje em diante e para sempre... Você não deixe nada “para uma ocasião especial”, porque cada dia que você viver será uma ocasião especial.

A vida é uma sucessão de momentos para serem desfrutados, não apenas para sobreviver.

Use suas taças de cristal, não guarde seu melhor perfume, é bom usa-lo cada vez que sentir vontade.

Não protele nada daquilo que somaria à sua vida sorrisos e alegria.



Cada dia, hora e minuto são especiais... e você não sabe se é o último.



Autor desconhecido.

Fonte: http://br. Groups yahoo.com/group/coleciono_slide_pps









                             

6 de novembro de 2009

O momento mais importante da sua vida







"Comece um bom dia.



Logo de manhã, encha o peito de ar, sinta-se invadido pela paz.

Diga para si mesmo: Nunca me senti tão bem como hoje.

Em dia algum encontrei-me mais disposto e sadio do que neste que agora começa.

Sou feliz!



Faça assim conscientemente, com decisão.

Deixe-se envolver por esta ideia.

Ela se tornará realidade no decorrer do dia.

E agradeça a Deus por tudo.

O hoje é o momento mais importante da sua vida."





(Lourival Lopes)