Amor não é só coisa de coração. Amor é coisa de corpo inteiro. De perna bamba. De suor frio. De mãos que tremem. De cabeça nas nuvens. De perder o juízo. De cãimbra no estômago.Todo amor no início é muito bom. Depois também, mas de maneira diferente.
A descoberta do amor é o renascimento. É coisa de adolescente, mesmo que se tenha 70 anos. E é tão bom quanto.
Você perdeu o sentido da vida? Apaixone-se! Todo o sentido dessa vai entrar de novo! Coraçõesinhos não vão circular em volta da sua cabeça, mas seu coração vai pulsar de tal forma que tudo vai ficar mais intenso: as cores, as flores, o sol, tudo o que lembra vida. Você vai cantar até música que não gosta. É a felicidade fazendo bonitas todas as coisas.
Claro que amor não se encomenda. Nem se improvisa. Nem se finge. Mas às vezes dando um pouco de oportunidade ele pode chegar. E chega. Para alguns de surpresa, cai do céu, mas para outros fruto de longa espera e perseverança.
O amor é a corôa da existência. O cimo. Não o carregamos, é ele que nos carrega, nos transporta. Vivê-lo é viver. E ele nos faz chorar também. Traz ansiedade e frequentemente decepções. Ai!... mas ainda assim vale a pena! E como vale!!!
E quando toda magia se acalma, resta do amor a paz dele. Resta navegar, tranquilamente, nessas águas que nos levam a esse destino desconhecido, mas seguramente belo, mesmo se um dia tudo pode tornar-se passado, pois a nostalgia do vivido compensa tudo.
Quando alguém se aproximar de você e você sentir que as emoções ultrapassam os limites do seu coração... você vai estar amando com todo o seu corpo... vai ter alcançado a plenitude do amor.
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Letícia Thompson